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— HoSeok! — Exclamei com o resto do ar de meus pulmões.
— Hey! — Ele se aproximou — O que aconteceu?
— Eu esqueci que você estaria na estação, então peguei um táxi e tivemos que correr até aqui porque paramos longe — Ri da minha infame escolha.
— Vejo pelo estado de vocês. Ela é a Haydée? — Ele intercalou seus olhos.
— Sim.
— Oh, Hello Haydée — Ele a cumprimentou com reverência.
— Hi Hobi, how are you?
— I'm fine, and you?
— I'm fine too.
Ela abriu um sorriso carinhoso a ele.
— Vamos para casa? — HoSeok me chamou.
— Vamos — Concordei cordialmente.
Ele entrou em uma cafeteria e se dirigiu a um porta mais ao fundo, nos acenando para seguir ele.
— Vejo que não fui só eu que realizei meu sonho.
Ele apenas deu uma risadinha virando as costas para mim.
— Fiquem a vontade na minha humilde residência.
— Bem humilde em, me sinto em um hotel cinco estrelas — Coloquei nossas malas ao lado do sofá.
— Vejo que teremos que ensinar coreano para ela — Ele aprontou com o nariz para Haydée.
— Ela sabe algumas frases, mas tem vergonha de falar.
— Quanto ela sabe? — Ele questionou.
— Básico do básico, se largar sozinha, ela definha na fome.
— Coitada — Ele gargalhou — Mas, enfim, eu só tenho um quarto com cama de casal para visitas, vocês se importam em dormirem juntos?
— Isso é o de menos, estamos acostumados.
— Certo, vou preparar comida pra vocês, querem?
— Eu aceito. Haydée? Tu veux manger?
— Oui.
— Ela também quer.
— Vejo que teremos um intérprete em casa — Ele riu dá sua própria frase.
— Ela disse o mesmo mais cedo — Ri apontando para a Haydée.
A mesma me repreendeu com o olhar por não entender nada.
Estreitei o nariz em sinal que não era nada importante.
Os vínculos com Hoseok eram os mesmos desde a infância, embora foram mais de dez anos longe, a tecnologia tinha avançado e os celulares nos deram a oportunidade de permanecer colados como sempre.
Depois de fugir do holofotes vindo para a Coréia, decidi usar meu dinheiro e planejar uma casa.
Haydée moraria comigo até meu suposto hiatus passar, acho que ela também queria fugir da vida na França e recomeçar.— Então, como o senhor Jeon deseja a casa? — O arquiteto me chamou.
Todos meus anos falando em público nunca me preparar para esse momento, estava tão nervoso imaginando uma casa confortável o suficiente.
— Hmm, três quartos... Quatro! Eu acho que vou receber bastante visitas — Ri disfarçando a gagueira — Dois banheiros. Será que devo ter uma sala? Não assisto televisão... Haydée? Chérie, notre maison devrait-elle avoir un salon?
— Nous ne regardons pas la télévision, mais je suppose qu'une maison n'est pas une maison sans cette pièce, n'est-ce pas ?
— Tu as raison! — Olhei para o arquiteto novamente — Sim, vamos ter um sala, mas não muito grande.
— Certo.
— Quero uma cozinha bem espaçosa... Uma área externa com a vista do oceano e com espaço para redes. Lavandería e um quartinho para depósito... Eu falei que quero closet embutido em dois quartos? Sim, amo closet... Estou esquecendo de algo?
Foi uma longa conversa, achei que era apenas chegar e dizer os cômodos. Um engano, mas o cansaço valeria a pena.
Não demorou muito após fechar negócios, a planta da casa foi criada rápida e passada pela aprovação. Logo encaminharam para os construtores.
O prazo foi de dois anos para a conclusão, mas subi o preço da mão de obra se fosse entregada em um ano.
— Daremos o nosso melhor senhor Jeon, obrigado por confiar em nossos serviços!
— Foi um prazer — Desliguei a ligação e me deitei no sofá da casa de Hoseok. A mesma casa que eu habitava fazia um ano e pouco, segundo meus cálculos de fuga da França.
— Levanta essa bunda daí, seu folgado! — Hoseok gritava aparecendo na sala — Vem me ajudar no café!
— Aquela cafeteria vira poeira sem mim, trabalho igual os escravo na época ocupação japonesa!!
— Meu escravo não estaria morando em minha casa, comendo da minha melhor comida... — Seu olhar lateral me julgava.
— Certo, espero que meu avental esteja limpo pelo menos — Saltitei pela porta até o estabelecimento.
Embora nunca tivesse trabalhado no caixa ou atendente, assim evitando ser visto por toda aquela multidão. Estava muito feliz com meu trabalho na cozinha, era calmo.
— Você está queimando a panqueca americana, seu filhote de satanás!! — Hoseok gritou entrando pela porta fazendo um barulho estrondoso.
Paz...
— Amo como sou amado aqui, denunciar você por maus trato...
— De animais? Só se for, seu jumento.
— Oh rapaz — Ameacei apontando com a espátula em sua direção.
— Apenas humor, meu jovem rapaz.
O telefone em meu bolso tocou.
— Primo, toca aqui — Entreguei a espátula a ele.
— Certo.
Peguei meu celular saindo pela porta dos fundos.
— Alô?
— Oi filho.
— Oi tia! Que saudades!
— Saudades digo eu, seu pirralho. Você e Hoseok nem vem me ver mais.
— Ele tem me feito de escravo! Mas esse mês temos que ir até a fornecedora de Gwanju ver coisas para a cafeteira, vou ver com ele de passarmos aí!
— Fico feliz, me avisem o dia para eu preparar uma refeição bem deliciosa.
— Te aviso sim, mãe! Tenho que desligar agora, estamos abertos já!
— Nem é uma dá tarde ainda!
— estamos aproveitando o fluxo de clientes, beijo tia!!
Desliguei o celular olhando pelo vão do teto para o céu cinza, por que ninguém me avisou que em Mokpo chovia tanto antes de eu vir para cá?
Chacoalhei a cabeça para dispersar o sorri e voltei ao serviço.
Continua...
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⭐⭐⭐⭐⭐
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Inverno de Jeon • [ Jikook ] ❄️
Любовные романыA vida do pintor JK é muito mais que aquelas telas leiloadas e seu supostos talentos artísticos. Jeon decidiu trazer sua adolescência para o mundo em cada letra de um novo livro, para assim, nunca se esquecer do cara que o ensinou o que era amar nos...