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— Fofo — Ele riu — Vou lá lavar sua roupa, quando secar te entrego — De repente levei um tapinha na bunda, o que me causou um susto. Então ele se levantou e correu para a fora do quarto logo em seguida.
Ele demorou um dez minutos, porém quando voltou me convenceu a irmos para a casa de HoSeok. Primeramente, para eu pode comer o bolo de cenoura que ele me havia feito. Em segundo lugar, noite de filmes.
Filmes dos quais eu dormi no primeiro, filmes de ação realmente não eram minha praia, eu só me encostei no corpo de Jimin sentado em meu lado e apaguei. Acordei pela manhã deitado em minha casa, me levantei e fui até a cozinha.
Antes de chegar lá notei alguém deitado no sofá, me aproximei confirmando minha teoria de que era Jimin. Ele não tinha nem sequer uma coberta ou travesseiro, fiquei em dúvida, porque ele não deitou na cama?
— Jinjin? — O cutuquei.
Nem sequer um movimento. A casa inteira aparentou não haver nenhum movimento sequer, então olhei o relógio, eram sete da manhã. Tendo em consideração que provavelmente eles dormiram quase amanhecendo dormiriam até de tarde.
Se Jimin dormisse ali com certeza acordaria com dores pelo corpo, na pior das hipóteses teria um torcicolo pela postura que o seu pescoço se encontrava.
Imaginei que ele havia me levado ao quarto, não custa nada pagar o favor, não é?
— Jimin? — Nada.
Eu nunca carreguei uma pessoa, como que fazia isso? Quando tentei levantar seu corpo notei que estava mais pesado que o normal, coloquei ele sentado no sofá e fiz todo um processo para colocar ele de maneira correta em minhas costas.
Agradeci que a casa do tio não tinha escadas como na casa de Jimin, isso evitou meu sofrimento. O deitei na cama, ajeitei seu travesseiro e o cobri.
— Fofo — Ele abriu os olhos.
— A não? Você me fez fazer isso mesmo estando acordado?
— Eu nem dormi na verdade, o sofá é muito desconfortável.
— Porque não deitou na cama?
— Não queria te acordar — Fez bico.
— Então tente dormir, vou ir caminhar.
— Beijinho?
— Não.
— Porque?
— Eu não quero beijar agora.
— Hm? — Ele se sentou me olhando.
— Eu não escovei os dentes ainda.
— Como se eu me importasse — Ele revirou os olhos.
— Dorme quieto.
— Você só me maltrata.
— Vou mijar, tchau!
Fui até o banheiro, fiz minha higiene. Minha cara estava toda amassada, parecia uma pão, o que Jimin via em mim? Arrumei meu cabelo, ele estava na altura do queixo já. Achava tão bonito.
Voltei ao quarto, vasculhei na mala por uma roupa confortável para ir caminhar até encontrar uma calsa preta de tecido fino e uma regata branca. A chuva da minha chegada havia indo embora e o sol estralava de calor lá fora, estava um ótimo domingo para caminhar.
— Não olha, vou me trocar — Apontei para ele, o qual olhava cada movimento meu deitado na cama.
— Porque não posso olhar?
— Qual é o seu problema?
— Você é chato!
— Sou.
— Você tá se guardando para nossa lua de mel né? Tudo bem, eu entendo.
— A gente não pode se casar, seu idiota.
— Para de usar a lógica contra mim
— Se vira, não é pra me olhar!
Ele balançou a cabeça negativamente.
— Se não olhar ganha beijinho.
— Chantagem! — Ele se virou rápido.
— Pelo menos funciona.
Me vesti rápidamente.
— Pronto — Dei dois tapinhas em seu ombro.
Ele se virou devagar, então dei um selinho calmo nele, mas o sorriso que recebi dele logo depois foi a coisa mais gostosa daquilo.
— Tô saindo, dorme bem — Afaguei seu cabelo.
— Obrigado.
Fechei as portas logo ao sair. Na rua eu peguei um caminho oposto o qual sempre andávamos de bicicleta, não sei quanto tempo eu andei, mas por sorte havia levado minha câmera e fotografei algumas coisas.
Descobri que havia um museu na cidade, fiquei tentando a conhecer ele, outra hora eu tentaria vir aqui. Decidi voltar para casa após ficar estagnado em frente ao museu o olhando
Quando voltei a casa todos ainda dormiam, preguiçosos. Não precisavam fazer nada. A sala estava toda suja da bagunça deles, ainda eram dez horas então decidi limpar a casa rapidinho e fazer um almoço simples logo em seguida.
Verifiquei se havia arroz cozido guardado, então fui até a lavanderia e peguei um balde com água, um pano e uma vassoura. Aquela sala ficou brilhando em meia hora.
Guardei os utensílios de limpeza e fui até a cozinha, lavei a mão e comecei a fazer um acompanhamento de carne simples para o almoço.
Em menos de uma hora estava tudo pronto. Já beirava o meio dia e ninguém havia acordado, por preguiça também não os acordei.
Posso descrever esse domingo como um dia em paz. Segunda feira foi totalmente diferente, começando que a tia chegou logo cedo, fofocamos dia todo e ela me ensinou a fazer uma comida americana. Descobri que sou apaixonado por comida extranjera.
Jimin me encheu o saco terça-feira inteira, já começamos que dormi em sua casa e ele me acordou logo cedo me obrigando a comer igual um boi. Ele queria fazer uma festa do pijama de noite, parecia uma criança, então quarta-feira a tarde praticamente passamos na loja de conveniência escolhendo o que pegar.
Jimin tinha uma estranha obsessão em olhar dez vezes a mesma coisa e pensar quinhentas vezes se pegaria ou não, grande mão de vaca.
Descobri só mais tarde que a festa do pijama só seria nós dois dentro do quarto dele comendo porcaria, ele me obrigando a dançar e eu dormindo no chão porque ele tinha me dado vinho.
Quando me deitei no chão ele se deitou sobre mim, eu havia notado que ele sempre queria me tocar, era como se o toque físico fosse essencial para ele. Ele nem sequer me pedia outros beijos, apenas fazia qualquer coisa para me tocar, achei uma mania no mínimo peculiar.
Continua...
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Inverno de Jeon • [ Jikook ] ❄️
RomanceA vida do pintor JK é muito mais que aquelas telas leiloadas e seu supostos talentos artísticos. Jeon decidiu trazer sua adolescência para o mundo em cada letra de um novo livro, para assim, nunca se esquecer do cara que o ensinou o que era amar nos...