Audrey Garcia foi sequestrada e traficada por russos, depois de ser comprada ela foi criada por um homem amoroso e carinhoso que hoje ela chama de pai. Audrey nunca foi de se meter em problemas mesmo participando em corridas ilegais.
Damon Cannon é...
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Meu corpo ficou tenso e Verena olhava para os lados enquanto andava de um lado para o outro feito uma retardada, o que me tirou uma boa risada de seu jeito preocupada demais. Ela arqueou as sobrancelhas e cruzou os braços enquanto batia os pés no chão irritada comigo.
-Porra, sério Audrey? Levantei as mãos. -Ele está te comendo com os olhos e você está de boa assim? E se ele te marcou como dele? Mordeu os dedos.
-Me marcou? Dei uma risada. -Eu não sou de ninguém e não me venha com esse papo de marcar, não existe isso Ve..
-Para ele existe. Verena segurou meus ombros me olhando. -Ele é louco.
Não respondi e Verena bufou e virou de costas para mim dizendo ir buscar bebida para ela.
Me encostei na parede e peguei um cigarro solto que estava em meus seios e o isqueiro, acendi o mesmo e suspirei olhando para a muvuca que estava naquela festa, tudo isso por que um estranho louco saiu da cadeia.
Que comemoração toda para esse garoto.
-Você fuma demais não acha? A voz grossa disse atrás de mim me causando arrepios e sensação ruim.
-E isso não é da sua conta, não acha? Falei sem olhar para trás.
-Hum. Murmurou e escutei seus passos se aproximarem. -Gosto de você.
-Você não me conhece. Respondi.
-Isso é o que você pensa, Garcia. Virei-me para trás dando de cara com um poste de músculos.
O cara é tão alto que eu preciso levantar minha cabeça para encará-lo, seus cabelos estavam presos atrás de sua cabeça, seu pescoço exibia uma tatuagem assim como o resto do seu corpo. Dei um passo para trás e o respondi.
-Quem é você?
-Você sabe quem sou eu. Falou me encarando. -Sei que escutou histórias de mim.
-Achei que você era algo mais assustador pela forma que contaram. Traguei meu cigarro jogando a fumaça em sua cara. -Pra mim não é nada demais.
-Prefere escutar a história pela minha boca, amor? Se aproximou.
-Prefiro que você fiquei bem longe de mim e que pare de me encarar como se fosse a porra de um psicopata. Joguei meu cigarro no chão.
