Audrey Garcia foi sequestrada e traficada por russos, depois de ser comprada ela foi criada por um homem amoroso e carinhoso que hoje ela chama de pai. Audrey nunca foi de se meter em problemas mesmo participando em corridas ilegais.
Damon Cannon é...
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Parte 1
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—Essa é a forma que você me agradece? Precisa de mais educação.
—Vamos direto ao ponto, Sara, me atualize das coisas.
Sara apontou com a cabeça o caminho de pedras escuras e molhadas, o mato estava um pouco grande e invadindo o passeio, suspirei indo em direção daquele lugar.
Sara mexeu em seus cabelos cacheados castanhos claro e então enfiou as mãos no bolso de seu moletom, suspirando ela me olhou e depois voltou o olhar para frente com as sobrancelhas um pouco franzida e o nariz torcido.
Toda vez que ela fazia esses gestos eu já sabia que seria algo que não me agradaria.
—Observei dois carros entrarem lá dentro, mas apenas uma pessoa desceu dele. Sara me olhou e dei sinal para continuar. —Alto, tatuagens nas mãos e no pescoço, vestia terno cinza, não o conheço e acho que nunca o vi em lugar nenhum, ele entrou e ficou três horas lá dentro e depois saiu, conversou com ela e foi embora depois de ter dado um envelope para ela.
—Sabe quem era a menina? Perguntei sentindo meu coração apertar.
—Perguntei para umas outras meninas que estavam ao meu lado, elas me responderam que era uma menina que cuidava de um cachorro, o nome infelizmente não sei, mas recebi informações hoje de manhã que ela não está comendo e nem falando com ninguém e que só fica trancada no quarto com seu cachorro.
—Está me dizendo que, Celine está vendendo minhas meninas? Trinquei o maxilar. —Aquela desgraçada, inferno!
—Quando eles foram embora eu os segui, tentando descobrir quem são, mas um deles me viu e correu atrás de mim, eu o matei e fugi de volta para o convento.
—Viram o seu rosto?
—Não senhora, usei a máscara e as roupas.
—Volte para o convento e fique atenta, não deixe que Celine toque em mais nenhuma das minhas meninas. —Posso matá-la quando você quiser! Sugeriu Sara quando parou de andar.
—Eu mesma vou fazer isso, como jurei que faria.
—Ok, irei voltar agora.
—Tome cuidado e fique de olho na menina, eu quero ela. Mandei.
—Sim, senhora. Sara inclinou a cabeça em minha direção e saiu em direção ao contrário da minha.
Se Celine acha que meu convento virou puteiro ela está enganado, terei o coração daquela vadia em minhas mãos.
•••
Encarei o teto branco do meu quarto, relembrando o maldito sonho que tive a semanas atrás. Ainda sentia as malditas correntes presas em minhas mãos e em minhas pernas, sentia a ardência de seu tapa em meu rosto.
