𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁𝑜 𝒟𝑒𝓏𝑜𝒾𝓉𝑜

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⚠¡𝑮𝒂𝒕𝒊𝒍𝒉𝒐𝒔¡⚠

𝑬𝒔𝒕𝒖𝒑𝒓𝒐
𝑴𝒖𝒕𝒊𝒍𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐
𝑺𝒂𝒏𝒈𝒖𝒆
𝑻𝒓𝒂́𝒇𝒊𝒄𝒐 𝒉𝒖𝒎𝒂𝒏𝒐

Minha cabeça latejou quando abri os olhos, meu coração acelerou quando não vi nada além de escuridão e apenas um pontinho de luz

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Minha cabeça latejou quando abri os olhos, meu coração acelerou quando não vi nada além de escuridão e apenas um pontinho de luz.

Meus braços estavam suspensos no ar, mexi o mesmo escutando o barulho das correntes e em seguida senti o aperto em meus pulsos, não me lembrava de como parei aqui. Eu estava a caminho do convento e depois disso eu não me recordo de mais nada, como se alguém tivesse apagado minhas lembranças.

Tentei puxar minhas mãos e sair daquele aperto das correntes, mas parei quando senti o choque da dor percorrer meu corpo inteiro, senti um vento frio de baixo para cima do meu corpo e olhei. Prendi a respiração e meu grito quando percebi meu corpo nu, sem nenhuma roupa, nem mesmo minhas peças íntimas.

Porra, onde caralhos eu estou.

Um dedo percorreu em minhas costas, deslizando lentamente minha espinha, arrepios de pavor dos meus pés a minha cabeça me fizeram prender o ar e tentar acordar daquele pesadelo.

-Finalmente eu te encontrei. Cantarolou em minhas costas. -Passei esses últimos anos rodando em todos os bordéis atrás de você. Seus dedos subiram para minha nuca, meu coração ficou mais acelerado. -Em todos os buracos nojentos... Acreditando que aquele maldito tinha enjoado de te usar e ter abandonado ou vendido você em algum deles. Mas você estava ótima, vivendo uma vida boa e o chamando de pai.

-Quem é você. Sussurrei trêmula deixando meu medo estampado em minha voz, ele riu.

-Esqueceu de mim? Minha garotinha. Ele estava tão próximo. -Viramos uma piada por culpa de vocês e como se não fosse o suficiente, vocês dois queimaram todo aquele lugar E FODEU COMIGO!

Encolhi meu corpo e tentei desesperadamente arrancar minhas mãos daquela corrente que me segurava.

-Mas não importa. Escutei seus passos em minha volta. -Eu tenho você de volta, meu amor, eu tenho seu corpo, você comigo e porra, eu não preciso mais de nada. Ele estava em minha frente, tocando meu rosto com uma de suas mãos enquanto minhas lágrimas as molhavam. -E o seu Dominic morto, sem a cabeça, sem o coração, sem as tripas. Sussurrou se divertindo. -Foi tão bom matá-lo.

-Eu não quero voltar, eu não quero que você toque em mim, não quero voltar para aquela merda de lugar! Eu estava chorando como se ainda tivesse doze anos.

Senti a ardência em meu rosto e depois um puxão tão forte em minha cabeça que a fez latejar mais forte e insuportavelmente doloroso.

-Você não escolhe nada, Audrey, não escolhe nada! Você faz o que eu quiser, quando eu quiser, na hora que eu quiser e com quantas pessoas eu quiser.

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