Audrey Garcia foi sequestrada e traficada por russos, depois de ser comprada ela foi criada por um homem amoroso e carinhoso que hoje ela chama de pai. Audrey nunca foi de se meter em problemas mesmo participando em corridas ilegais.
Damon Cannon é...
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Encostei meu corpo na bmw e soltei a fumaça do cigarro por meus lábios.
Observei a tal garota que Drey insiste em ajudar. Seus cabelos curtos e puxados para um ruivo, seu corpo naquele uniforme mostrava que ela era um pouco magra, pelos sorrisos das pessoas ela estava se saindo bem naquilo.
Drey me mandou apenas uma mensagem hoje de manhã, isso foi o que me acordou, sua mensagem às oito da manhã. Porra quem acorda cedo em pleno sábado?
Fiz o que ela queria e mandei o link para seu celular e depois disso ela não me disse nada, já tinha me dado o trabalho de buscar essa garota.
Meu relógio apitou em meu pulso marcando 21:00 horas, Aris olhou para cima percebendo o horário, guardou as coisas que ela usava para limpar a lanchonete e depois conversou com uma garota que trabalha com ela.
Fiquei o dia todo aqui, olhando para ela, vigiando ela, como se eu fosse a porra da babá dela. Que merda em! Mas eu ganho para isso, para ser olheira de Audrey e se ela quer que eu fique esperando essa garota eu fico, e se eu tenho que levar ela pra corrida, eu vou levar.
Aris passou pela porta e a garota que ela conversava antes trancou a mesma e deu um tchau para ela.
Aris ia passar por mim, respirei fundo sentindo seu perfume doce demais, joguei o cigarro no chão e pisei em cima e a chamei com um assobio.
A garota me olhou ao mesmo tempo que eu a encarei.
-Você é a Aris? Perguntei.
Seu peito subiu alto e suas mãos apertaram a bolsa desgastadas pelo tempo, sorri ao ver sua reação.
-So...Sou, porque? Até mesmo sua voz estava trêmula.
-Drey me mandou até você. Ela pareceu respirar quando escutou o nome da minha amiga.
-Você é a Mia?
-Achou que eu era quem? Desencostei meu corpo do carro e andei até ela. -Ela quer ver você, entra no carro. Abri a porta e ela se afastou dando passos para trás.
-Como posso confiar que você é a amiga dela? Revirei os olhos diante de sua pergunta e cocei minha bochecha.
Porra eu não tenho paciência pra isso.
-Ninguém de Londres conhece você, garota, só a Audrey e agora eu. Apontei para o carro. -Entra logo e vamos.
Ela entrou mesmo com receio, bati a porta e dei a volta pelo carro, entrei nele e olhei para a ruiva ao meu lado.
-O cinto. Apontei.
Aris colocou o cinto e liguei o carro, sai de lá cantando pneus e assustando a princesinha, dei uma risadinha entrando na pista para ir para o aeroporto.
-Onde nós estamos indo? Sua voz demonstrava medo.
-Não vou machucar você, ruiva. Troquei a marcha e ultrapassei o caminhão e alguns carros que estavam indo na mesma direção que eu.
