𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁𝑜 𝒟𝑒𝓏𝑒𝓈𝓈𝑒𝓉𝑒

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Arrumei minha postura e tentei ficar sentada mais confortável no sofá estofado de cor vermelha

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Arrumei minha postura e tentei ficar sentada mais confortável no sofá estofado de cor vermelha. A luz vermelha fazia contraste com o local, em minha frente havia uma mesa redonda e no centro uma vela de cor branca acesa, ao lado dela estava uma bandeja com uma garrafa de whisky pela metade e dois copos com um pouco do líquido amarelado.


Passei meus olhos por aquele local pela quinta vez, algumas mulheres olhavam para mim, seus sorrisos maliciosos e seus toques em meus ombros cobertos pela jaqueta de couro preto, já demonstrava bem explícito o que elas queriam. Alguns homens passavam por mim dando piscadas e levantando o copo que segurava, com um canto dos lábios levantado em um sorriso. Um convite para uma oferta.

O cheiro de melancia e menta foi soprada em meu rosto pela fumaça do cigarro marlboro que Celine fumava e então a olhei no mesmo momento em que ela pegou o copo de whisky e virou o líquido em seus lábios e logo o encheu novamente.

Celine não usava as vestes que tinha que usar, mas usava um vestido preto até os joelhos de cor preta e em seus pés um salto que ela amarrou em torno de seus tornozelos.

—O que estamos fazendo aqui? Cruzei meus braços.

—Sabe o que estamos fazendo aqui.

—Não está muito velha para isso, irmã? Sorri pegando meu copo.

—Por que está se fazendo de inocente? Sei o que você e Kalissa fizeram na madrugada.

—Escutando atrás da porta? Levantei as sobrancelhas. —Que coisa feia Celine.

Celine começou a rir e bebeu mais um pouco do líquido e levou o cigarro branco e marrom aos lábios finos dela contornada por um batom de cor marrom.

—Achei que as freiras não podiam fazer isso.

—Você faz. Argumentou.

—Deve ser por que eu não sou uma, apenas construí aquele lugar para vocês e por que foi uma sugestão sua, para transmitir paz, eu poderia muito bem ter construído um lar para garotas.

—Eu gosto da inocência que passamos, e um convento não chama tanta atenção assim das pessoas, mesmo que não passe ninguém por aquela estrada.

Celine observou a mulher passar por nós, vestida apenas com uma mini saia mostrando uma calcinha fina de cor branca, ela rebolou e se abaixou se exibindo, seus seios estavam tampados por cabelos longos e escuros.

—E por que estamos em um bordel? Observei a garota dançando na barra de ferro.

—Sinto vontade, apenas isso, não posso?

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