𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁𝑜 𝒮𝑒𝒾𝓈

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Louco, possessivo, abusivo, perseguidor e violento

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Louco, possessivo, abusivo, perseguidor e violento. É assim que eu descrevo Damon Cannon.

Toda vez que ele estava presente era desgraça pura e destruição. Aquele era o demônio em pessoa e me pego pensando, será que ele é o meu maldito karma? Por que porra, não é possível.

Escutei Damon saindo pela janela do meu quarto enquanto eu ainda tomava banho, o desgraçado conseguiu entrar na minha casa e no meu quarto. Nada tira da minha cabeça que foi Verena que entregou qual janela era meu quarto.

Mais tarde eu tiraria essa história a limpo com ela. Hoje é o primeiro dia de férias, então estou livre de escola ou qualquer outra merda.

Passei as mãos em meu rosto enquanto ainda sentia a água do chuveiro bater em minhas costas. Damon viu minha cicatriz, ele sabe que menti e eu sei que o filho da puta vai descobrir a verdade logo.

Eu odeio ele.

Damon me persegue em todos os cantos que eu vou, mesmo que eu pense em ir escondida o filho da puta me acha e isso estraga qualquer coisa que eu planejei fazer.

Quando entrei em casa não achei meu pai no andar de baixo, subi as escadas sem fazer barulho e o vi dormir em sua cama com a roupa de trabalho e uma garrafa de bebida ao seu lado junto com cigarros.

Por isso sei que, no exato momento que eu sair do meu quarto e pisar na escada ele vai me encher de perguntas.

Penteio meus cabelos e os deixo secar naturalmente, vesti um short com uma blusa larga e grande, fiquei descalço e respirei fundo tomando coragem para sair do meu quarto.

A casa estava silenciosa, era até estranho por ser segunda-feira, normalmente essa casa está cheia de ajudantes pra lá e pra cá organizando a casa e conversando.

Quando estava na metade da escada, senti meu rosto queimar e um arrepio percorrer por todo meu corpo, me fazendo parar de andar e me sentar na escada.

-Onde estava ontem? A voz grave de Dominic entrou em minha cabeça e fiquei quieta olhando para o chão. -AUDREY. Meu pai gritou e levantei meus olhos para ele.

Dominic estava com uma blusa social branca, e uma calça em azul escuro, com seus sapatos tão brilhantes de limpo.

-Bebendo em algum bar. Respondi. -Desculpa não ter atendido suas ligações, pai.

-Eu fiquei preocupado com você Audrey. Cruzou os braços. -Porra, você sabe quantas merdas passaram na minha cabeça?

-Desculpa.

-Por que saiu daquele jeito sem me falar nada? Você despistou os seguranças, eu enchi essa cidade de pessoas atrás de você. Meu pai realmente estava bravo comigo.

-Eu sinto que ele voltou. Murmurei. -Eu... O encarei, meus olhos ardendo pelas lágrimas que eu lutava para não sair. -Eu sinto como se estivesse sendo vigiada.

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