𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁𝑜 𝒪𝓃𝓏𝑒

176 17 9
                                    

Cresci com a certeza absoluta que eu teria paz e que deixaria meu passado sombrio e tenebroso para trás

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Cresci com a certeza absoluta que eu teria paz e que deixaria meu passado sombrio e tenebroso para trás.

Eu sabia que todos estavam mortos e queimando no inferno. Estava segura com o meu pai e construí minha vida de forma lenta, mas sempre consegui forças para que eu me mantivesse de pé e que eu não caísse naquela escuridão que eu tanto temia.

Mas agora eu cai fácil. Cai como se eu mesma me jogasse naquele buraco escuro e totalmente carregado por medo e traumas e ódio.

Implorei por meu pai, implorei por alguns de seus homens, implorei por meus amigos e implorei até mesmo por ele... Por Damon.

Ninguém iria aparecer, ninguém me ajudaria agora a não ser, que eu mesma faça isso. Mas minha mente me pregava peças, ilusões e cenas inventadas por ela, me provocando mas também me obrigando a sair do buraco.

Você precisa sair daqui. Uma voz feminina sussurrou em meu ouvido, me causando arrepios por todo corpo e calafrios.

Eu não consigo. Sussurrei de volta.

ACORDA. Gritou em meu ouvido.

Chacoalhei minha cabeça saindo daquela ilusão tosca da minha mente.

Mãos percorreram por meu corpo o apertando com força, beijos eram dispostos em meu pescoço e quando o sentir passar seu pau por meu corpo, eu abri meus olhos, me deparando com a escuridão e a neblina de Londres, em um beco sujo e úmido.

Tentei empurrá-los, mas um deles agarrou meu cabelo e me deu um tapa no rosto, e voltou a me beijar, passando sua língua em meu pescoço, no exato lugar que Damon me beijou e me encheu de carinhos que eu até que gostava.

Coloquei minha mão no bolso de trás da calça sentindo o canivete, o agarrei e assim que abri cravei a lâmina no pescoço do cara que me deu um tapa, finquei várias e várias vezes, até o seu sangue sujar meu rosto e minhas mãos, e ele cair no chão e se engasgar com seu próprio sangue.

O outro se afastou e demorou um minuto para entender o que aconteceu e depois xingar em russo.

-Seu porco filho da puta. Falei com raiva.

-Biscate, precisa de muitos paus dentro de você para você se comportar. Meu estômago revirou e o pensamento de ser tocada e violentada bateu em minha cabeça.

-Eu queria te torturar e te matar lentamente, mas vou acabar com essa merda logo. Sorri.

O homem riu debochando, inclinou sua cabeça para o lado e sorriu me olhando por inteira.

-Você? Tsc. -A única coisa que voce presta e sabe fazer é dar prazer, vadia.

Sorri para ele e coloquei o canivete em meu bolso, ficando com minhas mãos vazias, o homem me encarou e depois revirou os olhos.

You belong to MeOnde histórias criam vida. Descubra agora