𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁𝑜 𝒟𝑒𝓏𝑒𝓃𝑜𝓋𝑒

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Sirenes de três carros da polícia indicavam a perseguição

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Sirenes de três carros da polícia indicavam a perseguição.

Tamara segurava a mochila dela em suas mãos, eu acelerava o carro no último dando o máximo para dar perdido nos policiais atrás de nós. Minha irmã olhou para dentro da mochila e começou a mexer em alguma coisa lá dentro.

Aqueles policiais não eram seus "conhecidos", eram novatos, novatos que não sabem de seus esquemas e de seus tráficos e contrabandos, ela estava em silêncio mexendo ali, e com certeza pensando em alguma forma de nos tirar disso.

Furei outro semáforo, e virei aquela esquina, Tamara ao meu lado bufou e fechou a mochila.

-Para o carro. Pediu olhando para meu rosto. -Eles não vão dar sossego.

-E como vamos explicar a fuga de trinta minutos Tamara? Levantei as sobrancelhas sem diminuir a velocidade do carro.

-Só confia, para o carro Damon. Mandou novamente.

Dei de ombros e diminuí a velocidade dando seta para o estacionamento ao lado direito. Chuva caia fora do carro, nada fraca, com trovões e tudo, o céu estava escuro mesmo que agora seja nove da manhã.

Estacionei o carro, desliguei e esperei os policiais cercaram o carro, Tamara agora estava com o rosto preocupado. Um dos policiais bateu no vidro do meu lado atraindo meu olhar para ele, baixei o vidro e ele colocou a lanterna em meu rosto e depois no de minha irmã.

-Por que não pararam o carro? Perguntou o oficial irritado.

-Porque...

-Por que eu estou atrasada para a faculdade, senhor e você está complicando mais ainda a minha vida. Tamara resmungou me interrompendo.

-Se tivesse parado antes, não teria demorado tanto assim, menina. Resmungou o oficial.

-Se é só isso que vai sair da sua boca, nos libere, minha aula já começou! Quase dei risada.

Ela não terminou nem o ensino médio, quem dirá estar em uma faculdade.

-A é? E o que você estuda para ter essa pressa toda?

-Advocacia. Falou orgulhosa.

-O que tem na mochila?

Não ousei abrir a boca para falar qualquer coisa, se Tamara estava inventando isso ela sabia como sair, então vou manter minha boca fechada e não parecer tão suspeito, já que na mochila da desgraçada tem tantas drogas que minha curiosidade é saber como ela vai esconder essas merdas agora.

-Claro, senhor. Sorriu docemente.

Tamara abriu a mochila, tirou de lá livros grossos e outros finos, alguns cadernos e um estojo roxo, então ela virou a mochila para baixo e chacoalhou, nada caiu lá, mostrando que não havia nada de errado.

O oficial olhou para mim desconfiando, mantive minha expressão neutra enquanto batia meus dedos no volante.

-Vai ficar me encarando desse jeito, ou vai entrevistar minha irmã, ou vai liberar a gente logo? Ela tem aula. Segurei a língua para não falar um palavrão.

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