CHAPTER 39

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NOAH

Estou mexendo no celular quando vejo uma luz forte de farol. Levanto meu olhar e percebo que é Nicholas.

Eu não entrei com o pessoal porque preferi esperar ele. Com certeza alguma coisa aconteceu, e queria estar sozinha quando ele chegasse.

— oi. —cumprimento

— oi, linda —sorri

— por que demorou? —perguntou

— meu pai chegou e eu fui falar com ele. Pior decisão da minha vida.. —responde, com um tom triste

— a culpa foi toda minha, Nick. Eu não deveria ter insistido para você fazer isso.. desculpa 

— ei —segura meu queixo– a culpa não é sua. Em algum momento eu ia ter que fazer isso.. mas não quero pensar nisso. Vamos entrar? —estica sua mão

Concordo.

— o pessoal já tá todo lá dentro —entrelaço nossos dedos

— nem consegui te elogiar, você está uma gata —disse, olhando para mim

— gostou?

— demais. Ainda bem que agora somos oficializados, porque eu não ia conseguir me segurar do seu lado

— bobo —rio

Entramos e está lindo. E bem cheio também. Avistamos nossos amigos em uma mesa, não muito longe. Jenna fez sinal, e fomos até eles.

— e aí, galera! —disse Nicholas

Todos cumprimentaram de volta.

Me sento ao lado da meninas enquanto Nicholas fica perto dos garotos.

— a gente podia ir dançar, ne? —pergunta Jenna— não saímos de casa para ficarmos sentados! —exclama

Eu não sei como ela consegue ser tão animada assim. Por mim, eu estaria na minha cama já. Sim, sou uma idosa.

Vi Nick se aproximando e pegando na minha mão.

— vamos? —ele pergunta

Resmungo, mas acabo me levantando.

Vamos para o meio da pista e está tocando música lenta. Então, Nicholas coloca suas mãos na minha cintura e eu envolvo meus braços em seu pescoço.

— como foi o seu dia? —ele questiona

— foi legal. Não fiz muita coisa. Só o que precisava. E o seu? —retruco, enquanto acaricio sua nuca

— podia ter sido melhor. —responde simplesmente

(...)

Eu já dancei muito, agora estou sentada descansando meus pés. Ficar de salto é pedir para morrer, Deus me livre. Que negócio cansativo. Pedi uma agua, e estou bebendo enquanto vejo os outros dançando. Sei que eu não devo me isolar, mas nesse caso, eu necessito. Se não, amanhã eu não ando.

Paro de beber quando vejo uma menina se aproximando do Nick. Eu não sou do tipo ciumenta, nunca conversei com o Nick sobre seus antigos relacionamentos.

Ele olha para mim e me chama. Eu não sei se deveria ir, não quero ser intrometida. Hesitei por um momento, mas acabo indo.

— eeh, olá —cumprimento, timida

— oi? —o cumprimento da menina soa mais como uma pergunta— quem é ela Nick?

— essa é a Noah, minha namorada —Nick envolve seu braço em minha cintura

Special BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora