Havia chegado finalmente o dia de voltar para casa, para o Natal. Draco havia informado sobre o Sr. Weasley ser atacado, antes mesmo que o ataque acontecesse e o poupou desse sofrimento. Draco escreveu para casa, dizendo que queria ficar em Hogwarts naquele ano, o que seus pais acabaram concordando. Nott decidiu que ficaria com o amigo.
Draco estava observando de longe, Natasha, Dafne e Pansy saírem juntas. As três encontraram Harry, que pegou no braço da irmã, indo ambos de braços dados. Rony estava com ele e logo os gêmeos também se juntaram. Draco sorriu ao ver Natasha fazer Harry dançar com ela, enquanto os gêmeos faziam o som da música.
Eles terminaram a dança, rindo, seguindo todos para as carruagens. Já no trem, eles começaram a se espalhar, porém Harry e Rony ainda ficaram com Natasha e suas amigas. Quando ninguém esperava, Dafne retirou duas baquetas de dentro de sua bolsinha, fazendo todos a olharem com um ar de pergunta. Ela olhou para eles, também sem entender porque a surpresa de todos.
- O que foi?
- Uma baqueta? - Pansy perguntou.
- Uma não, duas! Vou tocar.
Natasha começou a rir e logo Dafne começou a batucar no banco e nas paredes. Harry sorriu e começou a cantar a música que ela tocava e aos poucos todos iam se animando. Eram eles cantando, Rony de pé, perto da janela, batendo palmas, Pansy de pé no banco, Harry sentado de frente a Dafne e Natasha dançado no corredor, com Fred e George, que haviam ido para lá, depois de ouvir a música.
Quando chegaram, se despediram com abraços (exceto Pansy que só abraçou as meninas) e Natasha foi pega por Harry, a colocando em suas costas e a carregando pela estação. Arthur Weasley e Sirius (agora em forma humana), foram buscar todos na estação e quando os gêmeos Potter viram seu padrinho, a garota desceu das costas do irmão e ambos correram para os braços dele, que os recebeu com um sorriso aberto, fazendo algumas mulheres que estavam por ali, suspirarem.
Já em casa, Natasha correu para Remus, o enchendo de beijos, o fazendo rir. Depois ela subiu ao seu atual quarto e deixou suas coisas lá. Ao descer, passou pelo quadro de Walburga Black, que imediatamente a chamou de sangue ruim. Natasha parou e olhou para a mulher pintada ali, começando a cantar uma música trouxa, bem alto, gritando no ouvido dela. Sirius chegou e ficou parado, assistindo aquilo.
- Sirius! Sirius, faça essa sangue ruim parar IMEDIATAMENTE!
Sirius riu e disse:
- Natasha, quer um megafone? Eu pego a guitarra pra te acompanhar.
A ruiva riu e respondeu:
- Olha só sua defunta nojenta, me chame, ou chame a qualquer pessoa aqui de sangue ruim outra vez e eu pego uma faca e rasgo todo o seu quadro!
- E eu ainda a ajudo!
Walburga se calou e assim Natasha seguiu para a sala. Lá ela se sentou entre Sirius e Fred, com George de frente a ela e Remus parado de pé, recostado na lareira.
- Sabe gente, eu queria fazer algo diferente nesse Natal. É o primeiro Natal livre e o primeiro que vou passar com o meu pai... é... com o Sirius.
- Me chamou de pai? Você me chamou de pai!
Sirius sorriu, abraçando a menina e lhe dando beijos, dizendo que a amava. Levou alguns minutos para que ele se acalmasse e Natasha seguisse com o que falava.
- Quero algo divertido. Eu tenho roupas vermelhas e um gorro de papai Noel. Vou usar eles.
- Tive uma ideia! - George disse. - Por que Fred e eu não nos vestimos de duendes de Natal?
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Vermelho Escarlate
FanfictionTrês anos pós batalha de Hogwarts. Todos haviam perdido algo, mas Draco sentia que havia perdido sua vida, pois aquela que ele amava, havia morrido. Se recuperar da batalha era difícil, seguir a vida adiante, sem saber que Natasha estava viva lhe e...