4- Natal

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Havia chegado finalmente o dia de voltar para casa, para o Natal. Draco havia informado sobre o Sr. Weasley ser atacado, antes mesmo que o ataque acontecesse e o poupou desse sofrimento. Draco escreveu para casa, dizendo que queria ficar em Hogwarts naquele ano, o que seus pais acabaram concordando. Nott decidiu que ficaria com o amigo.

Draco estava observando de longe, Natasha, Dafne e Pansy saírem juntas. As três encontraram Harry, que pegou no braço da irmã, indo ambos de braços dados. Rony estava com ele e logo os gêmeos também se juntaram. Draco sorriu ao ver Natasha fazer Harry dançar com ela, enquanto os gêmeos faziam o som da música.

Eles terminaram a dança, rindo, seguindo todos para as carruagens. Já no trem, eles começaram a se espalhar, porém Harry e Rony ainda ficaram com Natasha e suas amigas. Quando ninguém esperava, Dafne retirou duas baquetas de dentro de sua bolsinha, fazendo todos a olharem com um ar de pergunta. Ela olhou para eles, também sem entender porque a surpresa de todos.

- O que foi?

- Uma baqueta? - Pansy perguntou.

- Uma não, duas! Vou tocar.

Natasha começou a rir e logo Dafne começou a batucar no banco e nas paredes. Harry sorriu e começou a cantar a música que ela tocava e aos poucos todos iam se animando. Eram eles cantando, Rony de pé, perto da janela, batendo palmas, Pansy de pé no banco, Harry sentado de frente a Dafne e Natasha dançado no corredor, com Fred e George, que haviam ido para lá, depois de ouvir a música.

Quando chegaram, se despediram com abraços (exceto Pansy que só abraçou as meninas) e Natasha foi pega por Harry, a colocando em suas costas e a carregando pela estação. Arthur Weasley e Sirius (agora em forma humana), foram buscar todos na estação e quando os gêmeos Potter viram seu padrinho, a garota desceu das costas do irmão e ambos correram para os braços dele, que os recebeu com um sorriso aberto, fazendo algumas mulheres que estavam por ali, suspirarem.

Já em casa, Natasha correu para Remus, o enchendo de beijos, o fazendo rir. Depois ela subiu ao seu atual quarto e deixou suas coisas lá. Ao descer, passou pelo quadro de Walburga Black, que imediatamente a chamou de sangue ruim. Natasha parou e olhou para a mulher pintada ali, começando a cantar uma música trouxa, bem alto, gritando no ouvido dela. Sirius chegou e ficou parado, assistindo aquilo.

- Sirius! Sirius, faça essa sangue ruim parar IMEDIATAMENTE!

Sirius riu e disse:

- Natasha, quer um megafone? Eu pego a guitarra pra te acompanhar.

A ruiva riu e respondeu:

- Olha só sua defunta nojenta, me chame, ou chame a qualquer pessoa aqui de sangue ruim outra vez e eu pego uma faca e rasgo todo o seu quadro!

- E eu ainda a ajudo!

Walburga se calou e assim Natasha seguiu para a sala. Lá ela se sentou entre Sirius e Fred, com George de frente a ela e Remus parado de pé, recostado na lareira.

- Sabe gente, eu queria fazer algo diferente nesse Natal. É o primeiro Natal livre e o primeiro que vou passar com o meu pai... é... com o Sirius.

- Me chamou de pai? Você me chamou de pai!

Sirius sorriu, abraçando a menina e lhe dando beijos, dizendo que a amava. Levou alguns minutos para que ele se acalmasse e Natasha seguisse com o que falava.

- Quero algo divertido. Eu tenho roupas vermelhas e um gorro de papai Noel. Vou usar eles.

- Tive uma ideia! - George disse. - Por que Fred e eu não nos vestimos de duendes de Natal?

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