32- O Fim da Guerra

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- MÃE! - Gritou Draco mais uma vez, em meio as lágrimas. 

Mattheo o segurou firme, o impedindo de correr e então Draco desmoronou. Ele chorava de soluçar e chorava tão alto que todos conseguiam ouvir. Molly Weasley correu por entre todos e segurou Draco em seus braços, o acalentando. Ele chorava alto e a segurava como se segurasse a sua mãe. 

- Não quero que mais ninguém tente ajudar. Tem que ser assim. Tem que ser eu. - Anunciou Harry. 

- Potter não está falando sério. Não é assim que ele age, é? Quem você vai usar como escudo hoje, Potter? 

- Ninguém! Não há mais Horcruxes. Só você e eu. Nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver, e um de nós está prestes a partir para sempre... 

- Um de nós? Você acha que vai ser você, não é, o garoto que sobreviveu por acaso e porque Dumbledore estava puxando os cordões? 

- Acaso, foi? Quando minha mãe morreu para salvar a mim e a minha irmã? Acaso, quando decidi lutar naquele cemitério? Acaso, quando não me defendi hoje à noite e, ainda assim, sobrevivi e retornei para lutar? 

- Acasos! Acaso e sorte e o fato de você ter se escondido e choramingado atrás das saias de homens e mulheres superiores a você, e me permitido matá-los em seu lugar! 

- Você não matará mais ninguém hoje à noite. Você não será capaz de matar nenhum deles, nunca mais. Você não está entendendo? Eu estive disposto a morrer para impedir que você ferisse essas pessoas... 

- Mas você não morreu! 

- Mas tive intenção, e foi isso que fez a diferença. Fiz o que minha mãe fez. Protegi-os de você. Você não reparou que nenhum dos feitiços que lançou neles são duradouros? Você não pode torturá-los. Você não pode atingi-los. Você não aprende com os seus erros, Riddle, não é? 

Quando o sobrenome foi dito, todos olharam para Mattheo.

- Ele é bondoso, não tem culpa de nascer onde nasceu. - Anunciou Harry, antes que atacassem Mattheo. E se virou outra vez para Voldemort. - Sei coisas que você ignora, Tom Riddle. Sei muitas coisas importantes que você ignora. Quer ouvir algumas, antes de cometer outro grande erro?

- É o amor de novo? A solução favorita de Dumbledore, amor, que ele alegava conquistar a morte, embora o amor não o tivesse impedido de cair daTorre e se quebrar como uma velha estátua de cera? Amor, que não me impediu de matar sua mãe sangue-ruim como uma barata, Potter; e ninguém parece amá-lo o suficiente para se apresentar desta vez ereceber a minha maldição. Então, o que vai impedir que você morra agora quando eu atacar? 

- Só uma coisa.

- Se não for o amor que irá salvá-lo desta vez, você deve acreditar que é dotado de uma magia que não tenho, ou então, de uma arma mais poderosa do que a minha? 

- Creio que as duas coisas. 

- Você acha que conhece mais magia do que eu? Do que eu, do que Lorde Voldemort, capaz de fazer magia com que o próprio Dumbledore jamais sonhou? 

- Ah, ele sonhou sim, mas sabia mais do que você, sabia o suficiente para não fazer o que você fez. 

- Você quer dizer que ele era fraco! 

- Não, ele era mais inteligente do que você, um bruxo melhor e um homem melhor. 

- Eu causei a morte de Alvo Dumbledore! 

- Você pensa que causou, mas se enganou. Não foi você que mandou matá-lo. Ele escolheu como queria morrer, escolheu meses antes de morrer, combinou tudo com o homem que você julgou que era seu servo. Severus Snape não era homem seu. Snape era de Dumbledore, desde o momento em que você começou a caçar minha mãe. E você nunca percebeu, por causa daquilo que não pode compreender. Você nunca viu Snape conjurar um Patrono, viu, Riddle? 

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