- MÃE! - Gritou Draco mais uma vez, em meio as lágrimas.
Mattheo o segurou firme, o impedindo de correr e então Draco desmoronou. Ele chorava de soluçar e chorava tão alto que todos conseguiam ouvir. Molly Weasley correu por entre todos e segurou Draco em seus braços, o acalentando. Ele chorava alto e a segurava como se segurasse a sua mãe.
- Não quero que mais ninguém tente ajudar. Tem que ser assim. Tem que ser eu. - Anunciou Harry.
- Potter não está falando sério. Não é assim que ele age, é? Quem você vai usar como escudo hoje, Potter?
- Ninguém! Não há mais Horcruxes. Só você e eu. Nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver, e um de nós está prestes a partir para sempre...
- Um de nós? Você acha que vai ser você, não é, o garoto que sobreviveu por acaso e porque Dumbledore estava puxando os cordões?
- Acaso, foi? Quando minha mãe morreu para salvar a mim e a minha irmã? Acaso, quando decidi lutar naquele cemitério? Acaso, quando não me defendi hoje à noite e, ainda assim, sobrevivi e retornei para lutar?
- Acasos! Acaso e sorte e o fato de você ter se escondido e choramingado atrás das saias de homens e mulheres superiores a você, e me permitido matá-los em seu lugar!
- Você não matará mais ninguém hoje à noite. Você não será capaz de matar nenhum deles, nunca mais. Você não está entendendo? Eu estive disposto a morrer para impedir que você ferisse essas pessoas...
- Mas você não morreu!
- Mas tive intenção, e foi isso que fez a diferença. Fiz o que minha mãe fez. Protegi-os de você. Você não reparou que nenhum dos feitiços que lançou neles são duradouros? Você não pode torturá-los. Você não pode atingi-los. Você não aprende com os seus erros, Riddle, não é?
Quando o sobrenome foi dito, todos olharam para Mattheo.
- Ele é bondoso, não tem culpa de nascer onde nasceu. - Anunciou Harry, antes que atacassem Mattheo. E se virou outra vez para Voldemort. - Sei coisas que você ignora, Tom Riddle. Sei muitas coisas importantes que você ignora. Quer ouvir algumas, antes de cometer outro grande erro?
- É o amor de novo? A solução favorita de Dumbledore, amor, que ele alegava conquistar a morte, embora o amor não o tivesse impedido de cair daTorre e se quebrar como uma velha estátua de cera? Amor, que não me impediu de matar sua mãe sangue-ruim como uma barata, Potter; e ninguém parece amá-lo o suficiente para se apresentar desta vez ereceber a minha maldição. Então, o que vai impedir que você morra agora quando eu atacar?
- Só uma coisa.
- Se não for o amor que irá salvá-lo desta vez, você deve acreditar que é dotado de uma magia que não tenho, ou então, de uma arma mais poderosa do que a minha?
- Creio que as duas coisas.
- Você acha que conhece mais magia do que eu? Do que eu, do que Lorde Voldemort, capaz de fazer magia com que o próprio Dumbledore jamais sonhou?
- Ah, ele sonhou sim, mas sabia mais do que você, sabia o suficiente para não fazer o que você fez.
- Você quer dizer que ele era fraco!
- Não, ele era mais inteligente do que você, um bruxo melhor e um homem melhor.
- Eu causei a morte de Alvo Dumbledore!
- Você pensa que causou, mas se enganou. Não foi você que mandou matá-lo. Ele escolheu como queria morrer, escolheu meses antes de morrer, combinou tudo com o homem que você julgou que era seu servo. Severus Snape não era homem seu. Snape era de Dumbledore, desde o momento em que você começou a caçar minha mãe. E você nunca percebeu, por causa daquilo que não pode compreender. Você nunca viu Snape conjurar um Patrono, viu, Riddle?
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Vermelho Escarlate
ФанфикTrês anos pós batalha de Hogwarts. Todos haviam perdido algo, mas Draco sentia que havia perdido sua vida, pois aquela que ele amava, havia morrido. Se recuperar da batalha era difícil, seguir a vida adiante, sem saber que Natasha estava viva lhe e...