12- O Departamento de Mistérios

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No caminho Draco desejava que conseguisse salvar Sirius e mudar tudo. Ainda mais agora que Sirius estava a poucos dias de rever seu filho. Apesar de estar nervoso, ele estava determinado e focado, iria conseguir. Dafne também pensava em Sirius e que iria ajudar Draco no que fosse preciso.

Harry também estava nervoso. Se eles chegassem tarde demais, o senhor e a senhora Weasley estariam mortos. Quatro de seus filhos estavam com ele e os quatro estavam visivelmente preocupados. Porém Harry mantinha em mente que eles estavam vivos, que se Voldemort os matasse, ele saberia.

E agora eles viam os prédios de longe, os faróis dos carros, estavam chegando. Harry se sentia um pouco mais aliviado de já estar perto, porém a tensão em Draco e Dafne se mantinha. Quando chegaram ao local, Sirius pousou, com todos os outros parando logo atrás dele. Rony caiu imediatamente no chão e as meninas desceram dos trestralios de forma mais delicada. Sirius abriu a porta da cabine e disse:

- Não vamos conseguir entrar todos de uma vez, então os Sonserinos podem ir a rua de trás. Lá há outra cabine dessas.

- Certo. - Draco disse e imediatamente todos eles saíram correndo.

Assim que entraram todos, o mais rápido que conseguiram na cabine, Natasha, que era a mais próxima ao telefone, discou o número dito por Draco e anunciaram que eram visitantes e disseram seus nomes. Assim que receberam os crachás, Draco disse que sabia de todo o regulamento e implorou pra descer. O piso da cabine estremeceu e logo a calçada estava mais alta que eles. Finalmente estavam descendo.

- Vamos logo! - Disse Natasha ao chegarem. - Harry já deve estar no departamento de mistérios.

O caminho todo estava deserto, sem nenhum guarda e imediatamente todos souberam que Harry estava certo, algo de errado acontecia ali. Encontraram com os outros no caminho e apesar de Harry querer que alguém ficasse para vigiar, foram todos com ele. Todos estavam apreensivos, nervosos e alguns até com medo. Sirius sempre a frente deles e Draco o mais perto possível do primo. Harry sentiu alguém o tocar e disse:

- Quem está aí?

Seriam Arthur e Molly Weasley?

A sala onde estavam, possuía várias bolas de vidro e todos olhavam com curiosidade. Draco não sabia do que se tratava. As únicas coisas das quais ele sabia era de que tudo era uma armadilha, que precisavam de Harry e que Sirius morreu ali. Agora ele estava determinado a entender o que eram aquelas coisas, já que ele tinha certeza de que eram parte do plano dos comensais. Harry viu uma com seu nome e a pegou. Hermione o mandou guarda-la no lugar e então passos foram ouvidos.

- Quem está aí? Senhor Weasley? Senhora Weasley?

Harry perguntou de novo e uma risada apavorante foi ouvida. Segundos depois, o rosto de Bellatrix Lestrange e Lucius Malfoy foram vistos. Quando o loiro viu seu filho ali, o olhou com desdém, com raiva e desprezo. Draco o olhou com ódio, pois sabia que aquele homem havia matado o amor de sua vida, torturado a jovem e a violentou. Lucius era completamente abominável aos olhos de Draco e se tudo desse certo, ele o mataria ali mesmo.

- Mantenham as varinhas erguidas. - Sussurrou Sirius.

- Muito bem Potter, agora me entregue isso. - Disse Lucius.

Por mais que Hermione tivesse mandado Harry colocar aquela bolinha de cristal em seu lugar, Harry ainda estava com ela em mãos. Ali Draco entendeu que precisavam dela, tentando se lembrar se ouviu seu pai falar sobre tal artefato alguma fez ou se já estudou sobre ele.

- Onde estão o senhor e a senhora Weasley? - Perguntou Harry.

- Entregue a mim, Potter.

Comensais da Morte começaram a surgir das trevas e Pansy estremeceu. Alguns estavam com suas mascaras, outros não e ela conhecia todos os não mascarados ali.

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