6- O primeiro passo para a mudança

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No momento em que Fred segurou Natasha, a apertando contra si, o mais forte que podia, para que ela não escapasse, Dolores Umbridge se levantou rindo dela e disse:

- Oh que menininha dramática! Por trás de toda essa cara confiante, a pose de quem acha que é alguma coisa, só está uma garotinha medrosa que ainda está chorando pelo papai e pela mamãe.

Natasha gritou. Pansy ia andando para bater em Dolores, Harry foi segurado por Dafne e de forma muito rápida, sem nem sequer dar tempo de todos verem de onde ele surgiu, Draco avançou depressa, indo para cima de Dolores Umbridge, com a varinha apontada para a mão direita dela e gritou:

- Bombarda!

E a mão de Dolores Umbridge explodiu.

A mulher gritou de dor, caindo no chão. Draco apontou a varinha em direção ao rosto dela e disse:

- Fale alguma ofensa para ela de novo, diga qualquer coisa nojenta que tem a dizer e eu lanço o bombarda na sua cara!

Natasha estava assustada. Sua respiração estava pesada e ela não acreditava no que via. Draco Malfoy havia mesmo ferido uma professora, correndo o risco de ser expulso, por causa dela?

Antes que as coisas ficassem piores, Severus e Minerva interviram. Severus olhou para Draco, e depois para Natasha enquanto Minerva perguntava como tudo começou, para a ruiva. Dolores começou a falar, mas Minerva disse:

- Caso ainda não tenha percebido, perguntei a senhorita Potter!

Draco deu um sorriso. Definitivamente ele gostava de Minerva.

- Ela torturou o meu irmão!

- Eu não...

- TORTUROU! HARRY, MOSTRE A PROFESSORA!

Harry caminhou até Minerva e mostrou o que Dolores Umbridge havia feito. Minerva fez uma feição de ódio e disse:

- Muito bem. Senhor Potter e professora Umbridge, vocês vão vir comigo a sala de Dumbledore. A senhorita Potter e o senhor Malfoy, deixo nas mãos de seu diretor de casa.

Assim, Minerva saiu com ambos e Severus chamou Draco e Natasha, dizendo que queria conversar com eles. Draco foi o primeiro, enquanto Natasha andava de um lado para o outro, na porta da sala de poções.

- Pode me explicar aquilo? - Severus disse calmo.

- Defendi a Naty.

- Qual motivo?

Draco revirou os olhos.

- Ainda pergunta? AQUELA PORRA DAQUELA MULHER FOI FALAR MEDA COM A NATASHA E NINGUÉM, NINGUÉM FALA ASSIM COM ELA!

Do lado de fora, Natasha se assustou e estremeceu ao ouvir Draco gritar com tamanha raiva. Nem no dia que eles brigaram, ele parecia tão furioso quanto estava agora. Lá dentro, Severus observava Draco completamente vermelho e hiperventilando.

- Você a ama! - Deduziu o professor, depois de tentar entrar na mente de Draco e não conseguir. - Está claro como a luz do sol. Você a ama!

- Nunca neguei isso. E eu queimaria o mundo por ela.

- Muito bem então. Independente de seus sentimentos, dou cento e cinquenta pontos a Sonserina por ter feito algo que eu gostaria de ter feito: explodido a mão da Umbridge. A diferença é que eu iria explodir a cara dela.

Draco riu, se levantando de seu lugar.

- Obrigada, padrinho. Posso sair?

- Pode Draco. E diga a Natasha para entrar.

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