No momento em que Fred segurou Natasha, a apertando contra si, o mais forte que podia, para que ela não escapasse, Dolores Umbridge se levantou rindo dela e disse:
- Oh que menininha dramática! Por trás de toda essa cara confiante, a pose de quem acha que é alguma coisa, só está uma garotinha medrosa que ainda está chorando pelo papai e pela mamãe.
Natasha gritou. Pansy ia andando para bater em Dolores, Harry foi segurado por Dafne e de forma muito rápida, sem nem sequer dar tempo de todos verem de onde ele surgiu, Draco avançou depressa, indo para cima de Dolores Umbridge, com a varinha apontada para a mão direita dela e gritou:
- Bombarda!
E a mão de Dolores Umbridge explodiu.
A mulher gritou de dor, caindo no chão. Draco apontou a varinha em direção ao rosto dela e disse:
- Fale alguma ofensa para ela de novo, diga qualquer coisa nojenta que tem a dizer e eu lanço o bombarda na sua cara!
Natasha estava assustada. Sua respiração estava pesada e ela não acreditava no que via. Draco Malfoy havia mesmo ferido uma professora, correndo o risco de ser expulso, por causa dela?
Antes que as coisas ficassem piores, Severus e Minerva interviram. Severus olhou para Draco, e depois para Natasha enquanto Minerva perguntava como tudo começou, para a ruiva. Dolores começou a falar, mas Minerva disse:
- Caso ainda não tenha percebido, perguntei a senhorita Potter!
Draco deu um sorriso. Definitivamente ele gostava de Minerva.
- Ela torturou o meu irmão!
- Eu não...
- TORTUROU! HARRY, MOSTRE A PROFESSORA!
Harry caminhou até Minerva e mostrou o que Dolores Umbridge havia feito. Minerva fez uma feição de ódio e disse:
- Muito bem. Senhor Potter e professora Umbridge, vocês vão vir comigo a sala de Dumbledore. A senhorita Potter e o senhor Malfoy, deixo nas mãos de seu diretor de casa.
Assim, Minerva saiu com ambos e Severus chamou Draco e Natasha, dizendo que queria conversar com eles. Draco foi o primeiro, enquanto Natasha andava de um lado para o outro, na porta da sala de poções.
- Pode me explicar aquilo? - Severus disse calmo.
- Defendi a Naty.
- Qual motivo?
Draco revirou os olhos.
- Ainda pergunta? AQUELA PORRA DAQUELA MULHER FOI FALAR MEDA COM A NATASHA E NINGUÉM, NINGUÉM FALA ASSIM COM ELA!
Do lado de fora, Natasha se assustou e estremeceu ao ouvir Draco gritar com tamanha raiva. Nem no dia que eles brigaram, ele parecia tão furioso quanto estava agora. Lá dentro, Severus observava Draco completamente vermelho e hiperventilando.
- Você a ama! - Deduziu o professor, depois de tentar entrar na mente de Draco e não conseguir. - Está claro como a luz do sol. Você a ama!
- Nunca neguei isso. E eu queimaria o mundo por ela.
- Muito bem então. Independente de seus sentimentos, dou cento e cinquenta pontos a Sonserina por ter feito algo que eu gostaria de ter feito: explodido a mão da Umbridge. A diferença é que eu iria explodir a cara dela.
Draco riu, se levantando de seu lugar.
- Obrigada, padrinho. Posso sair?
- Pode Draco. E diga a Natasha para entrar.
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Vermelho Escarlate
FanfictionTrês anos pós batalha de Hogwarts. Todos haviam perdido algo, mas Draco sentia que havia perdido sua vida, pois aquela que ele amava, havia morrido. Se recuperar da batalha era difícil, seguir a vida adiante, sem saber que Natasha estava viva lhe e...