Falar
Olhar
Tocar
Quando vou ministrar cura interior em um homem, é completamente diferente de ministrar cura interior em uma mulher.
Falar:
Os homens por natureza são monossilábicos, falam muito pouco.
Já as mulheres são polissilábicas, falam demais.
Na cura interior com o um homem é muito rápido as conversas.
Já com as mulheres, são horas e horas de conversas.
Os homens só querem conversar assuntos de conquistas e realizações.
As mulheres só querem conversar dos seus sentimentos e relacionamentos.
Se eu pudesse escolher, só faria cura interior com mulheres.
Olhar:
Na ministração de cura interior com um homem, cada um olha para um lado.
Aí de mim, se ficar olhando nos olhos de um homem, enquanto estou ministrando cura interior.
O homem vai sair da cura interior dizendo:
"Esse cara é meio estranho.
Não volto aqui nunca mais!"
A nossa masculinidade é tão frágil e tóxica.
Que a gente se incomoda e se perturba, quando outro homem olha dentro dos nossos olhos.
Agora numa ministração de cura interior com uma mulher, se eu não ficar o tempo todo olhando nos olhos. Essa mulher vai me achar frio e indiferente.
E a mulher vai sair da cura interior dizendo:
"Que pessoa fria e indiferente.
Não volto aqui nunca mais!"
E tem mais um outro medo dos homens, só que esse é bem sutil.
Tocar:
Os homens odeiam o toque, eu repito de novo: é a nossa masculinidade frágil e tóxica que não nos permite o afeto entre dois homens.
O toque entre dois homens, só pode acontecer em forma de brincadeira: de um ficar dando soquinhos e empurrões um no outro.
Pode se agarrar, mas só em forma de luta, aí pode sem problemas.
Já uma mulher: toca, abraça, faz carinho e beija entre elas sem nenhuma dificuldade.
Ainda temos muito pra aprender e evoluir nos sentimentos e afetos com as mulheres.
As mulheres sempre foram.
As mulheres sempre são.
As mulheres sempre serão.
Completamente livres:
No falar
No olhar
No tocar
Enquanto isso os homens...
Só falam muito:
Quando querem sexo!
Só olham nos olhos:
Quando querem sexo!
Só querem tocar:
Quando estão fazendo sexo!
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Até que às MÁGOAS nos separem
Non-FictionCASAMENTO NÃO TEM FRIO NA BARRIGA Antigamente o padre dizia para a noiva e o noivo na cerimônia de casamento, antes das trocas das alianças e os votos dos noivos: Na alegria e na tristeza Na riqueza e na pobreza Na saúde e na doença "Até que a mort...
