Capítulo 22

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Ela é virgem!

Eu tinha essa desconfiança, apesar de Júlia se entregar aos meus beijos sem ressalvas. E a maneira como reage às minhas investidas montra que Júlia me deseja na mesma intensidade que eu a desejo, mesmo ela sendo tão inexperiente.

Quando eu comecei a minha vida sexual, muito jovem, eu tirei a virgindade de uma garota. Eu não tinha experiência nenhuma, além de ser um riquinho imbecil movido pelos hormônios. Eu não lembro direito como foi, mas sei que a garota não gostou muito. E eu pouco me importei, afinal, como já disse, eu era um imbecil.

Entretanto, tudo agora é muito diferente, eu não penso somente em sair fodendo, sem qualquer sentido na relação, e acredito que a mulher deve ter mais satisfação do que o esperado. E com a Júlia, é tudo mais especial, não somente por sua virgindade, mas por eu sentir dentro de mim uma emoção extasiante quando nos beijamos.

Eu abro a porta do meu apartamento e deixo que Júlia passe à minha frente. Acendo as luzes e a sala de estar se ilumina.

— Seja bem-vinda! — digo ao fechar a porta.

Ela gira o corpo e olha em volta.

— É muito bonito. Eu não imaginava que o apartamento de um homem fosse tão organizado. Pelo menos aqui na sala — comenta, bem-humorada.

Eu rio.

— Isso é graças à dona Cida. Ela mantém tudo limpo para mim, todos os cômodos são muito organizados — confesso e coloco a mão em sua cintura, incentivando-a a entrar e ficar à vontade. — Ali fica o som, pode colocar uma música. Eu vou até a cozinha ligar o forno.

Júlia me olha, estreitando as pálpebras.

— Foi você quem preparou o jantar? Ou foi a dona Cida?

Eu sorrio, orgulhoso.

— Para o seu governo, eu cozinho muito bem. É um hobby para mim.

— Você não cansa de me surpreender... — expõe, com o olhar cálido.

Levo minha mão até sua nuca e meus dedos enlaçam os fios de seus cabelos.

— Não me olhe assim, Júlia, ou o nosso jantar ficará para mais tarde — rosno, com minhas pálpebras cerradas.

Júlia passa a língua por entre os lábios, e sinto sua respiração pesada.

— E como estou olhando para você? — Sua voz soa arfante.

Minha outra mão viaja até a sua cintura e eu puxo seu corpo junto ao meu. Minha ereção empurra, e está difícil segurar esse desejo, que chega a ser doloroso, de tão potente.

— Você está tornando as coisas difíceis para mim, Júlia — advirto, com os lábios próximos aos seus.

Seu hálito quente toca a minha face, Júlia tem o olhar carregado.

— Pelo contrário... estou tornando tudo mais fácil. Além disso, eu não estou com fome agora — murmura.

Respiro fundo ao passo que aperto um pouco mais sua cintura.

— Eu estou morrendo de fome... Não de comida, mas sim de você — sopro, inspirando forte seu aroma.

Júlia passa os braços por meus ombros, envolvendo o meu pescoço. Seu corpo se fricciona ao meu, e meu pau empurra ainda mais forte.

— Não seja por isso, estou aqui, à sua disposição.

Com um passo, eu conduzo nossos corpos e prendo Júlia entre mim e a parede. Deslizo minha mão de sua cintura até sua perna, passo por sua coxa e pego seu joelho, trazendo-o até meu quadril. Então, empurro meu pau, roçando entre o vão de suas pernas. Júlia geme, e eu devoro sua boca.

Delegado SilasOnde histórias criam vida. Descubra agora