Capítulo 42

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Prontas para reverem os quatro mosqueteiros????? Então, matem a saudade. Bjs!

Eu passo pela porta do restaurante, olho de um lado para o outro, e, numa mesa distante, está ele: Alexander Ball

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Eu passo pela porta do restaurante, olho de um lado para o outro, e, numa mesa distante, está ele: Alexander Ball. Eu me aproximo devagar. Quando me vê, ele franze a testa.

— Delegado Silas Matarazzo! Você está famoso, quem diria? — Sua voz grossa soa divertida.

Eu solto um palavrão.

— Odeio isso. Eu consegui, por muito tempo, não aparecer ou dar entrevistas, mas foi só prender um ex-político... e tudo mudou — aponto enquanto me sento de frente para ele. — E você, como está? E por que me chamou aqui hoje?

Alexander me olha sério e bebe um gole de sua cerveja.

— Relaxa, delegado. Tome uma cerveja comigo.

— Eu não posso, estou dirigindo. Como um homem da lei, eu tenho de dar o bom exemplo — explico, e ele ri.

— Peço ao meu motorista para levá-lo. Você não tem ninguém o esperando em casa — comenta e me observa. Eu dou um sorriso sagaz. — Ou tem?

Chamo o garçom e decido beber uma cerveja. Eu posso muito bem aceitar a sugestão de Alexander.

— Fico feliz em saber que você não sabe de tudo — caçoo.

Alexander dá uma gargalhada e me olha.

— Quem é ela? É a ex-noiva policial?

— Não. Eu falei que não teria volta, e a Rosemary nem trabalha mais comigo — conto. Eu nem gosto de me lembrar dela, na verdade. Rosemary está seguindo a sua vida, e torço para que arrume alguém e seja feliz, bem longe de mim. — A Júlia não é da polícia, é diferente de qualquer mulher que já passou pela minha vida. Eu a conheci nessa investigação da cafeteria — finalizo.

— Eu já vi esse olhar antes. Você está apaixonado, delegado — comenta.

Eu sorrio, e o garçom chega com a minha cerveja. Brindo com Alexander, bebo um gole da cerveja e coloco o copo em cima da mesa.

— Não estamos aqui para falar dos meus sentimentos, você me chamou porque queria conversar comigo. Aconteceu alguma coisa? A sua esposa e as meninas estão bem?

Alexander exala e acena.

— Diana e nossas filhas estão cada dia melhores. Não aconteceu nada, e eu espero que continue assim — declara, então chega para a frente e une as mãos sobre a mesa. — É sobre a moça que você prendeu no "Caso do Café".

Eu franzo a testa.

— Quem, a Diedre Kuter? — Alexander acena, com um sorriso sacana. — O que tem ela? — indago.

— Essa moça participou de duas festas da Mansão Eros. Depois disso, eu desautorizei a sua entrada.

— E eu posso saber o motivo?

Delegado SilasOnde histórias criam vida. Descubra agora