Capítulo 41

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Três meses depois...

Eu termino de fazer uma prova e fecho o notebook. Escuto o barulho da porta e me levanto. Silas entra, tranca a porta e coloca uma pasta em cima do aparador. Ele olha para mim e se aproxima enquanto desfaz o nó da gravata.

— A melhor parte do meu dia é chegar em casa e encontrá-la sorrindo para mim — avalia, coloca o braço em torno da minha cintura e me beija.

Eu envolvo seu pescoço e fico na ponta dos pés enquanto nos beijamos. Então, ele beija o meu pescoço.

— Como foi seu dia? — pergunto.

— Hoje... foi bem tranquilo — reponde, enchendo-me de beijos. — Pensei muito em você.

Minha mão desce, acariciando seu braço esquerdo.

— O que você pensou?

— Em você nua... No meu pau na sua boceta... Essas coisas.

Eu dou um passo para trás, saindo do seu agarre, e o encaro com olhos estreitos.

— Você só pensa nessas coisas? Pensei que sentisse falta de mim, das nossas conversas.

Silas desliza os olhos por meu corpo. Eu uso uma camiseta branca, sem sutiã, e uma saia curta. É claro que a roupa foi propositalmente escolhida para o receber, eu adoro provocar o meu delegado.

— Você usa uma roupa dessas e quer que eu pense o quê? — murmura.

Eu tento não rir, mas é difícil. Olho para mim mesma e balanço os ombros.

— Esta roupa? Nossa, é tão velha!

Silas dá um passo à frente, sua mão toca a minha barriga, e assim ele viaja seus dedos por minha pele até o meu seio. Eu sinto o calor passar por todo o meu corpo e aperto as coxas para aplacar a ânsia que ele me causa. Silas aproxima-se ainda mais e, com a outra mão, segura-me pelo quadril e puxa-me de encontro a ele.

É uma tortura sentir seus dedos massagearem meu seio, enquanto, com a outra mão, ele me agarra de encontro ao seu corpo, fazendo-me sentir a sua ereção. Silas traz a boca até a minha orelha e seu hálito quente toca o meu pescoço.

— Roupa velha ou não, eu vou arrancá-la do seu corpo — diz com voz grave e respirando em meu cangote. — Você está usando calcinha?

Eu jogo a cabeça para trás e me seguro em seus braços.

— Não — sussurro, sem ar.

— Ótimo, porque eu não vou aguentar chegar até o quarto — murmura.

Silas me empurra até o sofá e gira o meu corpo de costas para ele. No mesmo instante, suspende a minha saia e enfia um de seus dedos em meu sexo.

— Ah, delegado... — eu gemo.

Ele morde meu ombro, e sua outra mão pressiona meu seio.

— Sabe o que eu tenho aqui comigo? — sopra.

Eu esfrego minha bunda em sua ereção.

— Não sei, o quê?

Ele retira a mão do meu seio e a leva ao bolso, então mostra as suas algemas. Eu sorrio.

— O que pretende, delegado?

— Ontem, você infringiu uma regra, então, eu terei de capturá-la — diz em meu ouvido e morde a ponta da minha orelha.

Meus olhos se fecham, e Silas não para de mexer seus dedos.

— O-o que eu fiz? — gaguejo.

— Você não me beijou antes de dormir.

Delegado SilasOnde histórias criam vida. Descubra agora