09. AMIGOS?

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Cheguei! Vamos ver como nosso bando tá depois da noite caótica. 

Boa Leitura!

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• LUNA •

Nosso bando tinha um navio novinho. Aquele que Luffy tanto queria e que Kaya gentilmente nos deu, depois que o Capitão salvou a vida dela.

A embarcação era enorme, com várias áreas internas, velas mais fortes e até um canhão. Tínhamos uma cozinha de verdade, quartos, dois depósitos, sala de navegação e um banheiro descente, com pia, vazo, chuveiro e até uma banheira.

Além disso, Kaya também fez questão de abastecer nosso estoque com tudo que poderíamos precisar em nossa viagem.

Foi uma pena deixá-la para trás, mas ela garantiu que ficaria bem e que esperaria ansiosa pelo regresso de Usopp — que agora era o mais novo membro do nosso bando.

Teve até um beijo de despedida, o que eu achei extremamente fofo.

Mas agora que estávamos de volta no mar e que cada um podia ter um pouco de privacidade, eu finalmente fiquei sozinha e... minha mente estava um caos.

Encarei minha mão, me lembrando da luz e da adaga que haviam surgido ali na noite anterior. Eu ainda não entendia. E não entender algo me deixava muito preocupada.

E se fosse algum castigo dos deuses porque fugi do meu destino? E se eu acabasse machucando alguém do meu bando, da mesma forma que machuquei a Sham?

As perguntas rodavam sem parar na minha mente e a falta de respostas me deixava inquieta. Ninguém nunca mencionou que a escolhida por Asteryn teria algum tipo de habilidade. Rike teria falado sobre algo assim. Minha tia teria me criado pra saber exatamente o que fazer com isso.

Eu estava tão nervosa que meu estômago doía. Não queria mais pensar nisso, queria esquecer. Por isso saí andando pelo navio, procurando o que fazer.

Nami estava no controle da embarcação, Luffy se encontrava sentado na cabeça de ovelha que adornava a frente de nosso navio e Usopp estava concentrado pintando algo que parecia importante. Passei direto por todos eles, porque talvez, sem nem mesmo perceber ou planejar, eu já tivesse escolhido para onde ir.

Mas só me dei conta disso, quando já estava parada na frente da porta fechada.

Zoro até tinha um quarto perto dos outros, mas também se apossou de uma rede em um dos depósitos e era ali que ele estava no momento.

Ergui o punho, mas o parei no meio do caminho, incerta sobre bater ou não. Eu sequer tinha um motivo para estar ali, era uma péssima ideia.

Eu e Zoro nos beijamos no meio da floresta. Pra ser muito honesta, as coisas estavam tão caóticas naquele momento que nem sei dizer quem foi que tomou a iniciativa pra isso, porém, considerando que eu queria muito que ele me beijasse — não só pelo beijo em si, mas também por causa de toda a preocupação que havia se acumulado em mim durante a noite, — então talvez tenha sido eu a dar o primeiro passo.

WILDEST DREAMS  | Roronoa Zoro ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora