04. DESPREVENIDO

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Olá! Tô de volta! Achei que feriado pedia atualização então...

Mas não perguntem como tô trazendo capitulo tão rápido, porque nem eu sei a resposta kkkkkkk

A gente tá bem no comecinho do episódio 2 da série, só pra situar vocês. 

Boa Leitura!

Boa Leitura!

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• ZORO •

Eu aprendi o quanto meu pensamento frenético me atrapalhava quando ainda era muito novo. Desenvolvi técnicas para manter a mente focada. Isso vinha funcionando bem desde então...

Até que ela aparecesse.

A maldita Miss Passarinho estava fodendo com a minha paz mental. Tentei ignorar a presença dela, juro que tentei, mas estava bem claro que havia algo magnético sobre aquela loirinha.

Nunca gostei de perder meu tempo pensando em mulheres. Eu apreciava a beleza feminina, evidente. Também transava com algumas esporadicamente, dependendo do lugar no qual eu parava durante as minhas andanças. Mas pensar nelas? Definitivamente não.

Mulheres eram complicadas, me envolver com qualquer uma delas por mais de uma noite seria um atraso no meu objetivo de me tornar o maior espadachim do mundo.

Então, estar preso naquele barquinho com a loirinha — que agora não estava mais vestido de pássaro — era um teste de paciência e foco. Tentei me convencer que o fato de meus olhos sempre procurarem por ela era apenas um efeito colateral do tédio. Além disso estávamos convivendo em um espaço muito pequeno, talvez fosse apenas isso.

Eu já sabia que ela seria um problema, porque era bonitinha e evidente que isso teria apelo. Mas, honestamente, não pensei que seria tão difícil assim. Luna era uma distração inoportuna e viciante, como um daqueles quebra-cabeças que alguém pode passar horas montando. Vai ver por isso havia se infiltrado nos meus pensamentos... Eu queria entender qual era a da garota.

Ela não havia nascido para estar no mar, isso ficou muito óbvio já no primeiro dia. Talvez tivesse uma família rica, a jugar por alguns pequenos detalhes que provavam que era bem educada. Porém, em outros momentos, ela parecia não conhecer absolutamente nada do mundo, como se tivesse crescido dentro da gaiola da qual a tirei dois dias antes. Eu ainda não entendia como essas duas realidades poderiam ter coexistido.

Luna tratava aquele barquinho como se fosse o melhor do mundo, ignorando vários desconfortos do lugar, como por exemplo o enjoo. Eu sabia que a garota estava sofrendo com isso desde que deixamos o porto de Orange Town, embora ela disfarçasse bem e ninguém mais tivesse notado.

Dava pra ver o quanto se esforçava para se encaixar, para ser útil. Ela havia abraçado a ideia de bando tanto quanto o próprio Luffy, mas agia como se não tivesse conquistado um lugar entre nós, como se ainda tivesse algo a provar.

WILDEST DREAMS  | Roronoa Zoro ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora