Ela já era um Rouxinol em uma gaiola muito antes de ser capturada por um pirata com cara de palhaço, porém, quando um peculiar trio é levado até o circo de horrores e faz com que o mundinho de Buggy desmorone, Luna finalmente tem a oportunidade que...
E aqui estamos, penultimo capitulo, se segurei firme que esse é pauleira...
Boa Leitura!
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• ZORO •
Havia uma completa ausência de ar oprimindo meus pulmões, Rike gostava de brincar com aquela neblina maldita, a deixando tão densa que não sobrava oxigênio o suficiente para ser respirado.
Foi desse jeito que fui parar ali, no topo de uma das torres do castelo, pés e mãos amarrados contra um grande mastro de metal que servia para atear a bandeira do Arquipélago. O maldito havia me intoxicado com seu poder, até que eu perdesse a consciência, apenas para me levar sem que eu tivesse chances de lutar.
Pelo que o próprio Rike dissera, Luna não havia aparecido para o casamento, por isso eu estava ali servindo de isca. Honestamente eu esperava que a Passarinha já estivesse o mais longe possível daquela ilha infernal.
Quanto a mim? Era só uma questão de tempo até que eu conseguisse me livrar das cordas em meus pulsos. Desde que Rike ficasse distraído com outra coisa, eu poderia armar um plano para derrubá-lo, e assim tirar o resto do bando daquela cela idiota.
Felizmente, a neblina que ele havia espalhado por toda parte ajudava um pouco a acobertar meus movimentos.
Pensei em uma forma de ganhar ainda mais tempo, e me lembrei de quando fiquei preso com Nami, no dia em que conheci Luna. A ruiva estava certa naquela ocasião, quando pediu que eu enrolasse falando com Cabaji. Talvez fosse hora de repetir o plano e fazer o que eu menos gostava; jogar conversa fora.
— Seja lá o que esteja pensando em fazer, não vai funcionar. — Declarei com convicção, era sim uma tentativa de distrair Rike, porém, eu acreditava mesmo naquilo.
— Vai sim. — Ele rebateu com um sorrisinho pretensioso, arrumando uma grande espada de duas lâminas que carregava acoplada em sua armadura. — Confesso que eu tinha certa dúvida antes, mas a sua chegada mudou tudo.
Tinha os olhos fixos na porta que dava acesso as escadas, mesmo que a maior parte da neblina cobrisse tudo e tampasse qualquer visão clara.
Enquanto eu continuava mexendo meus pulsos para alargar as cordas, o idiota desatou a falar:
— Mulheres desse século são difíceis de manipular e enganar, no entanto, seja qual for o tempo ou lugar do mundo, sempre podemos confiar que uma garota vai fazer uma estupidez por amor. A nossa querida Rosalyn vai fazer também.
— O nome dela não é Rosalyn! — Rebati irritado.
— Não faz diferença nenhuma pra mim. — Moveu a mão no ar em displicência.
— O que você quer com ela, afinal? — Questionei, o instigando a continuar o falatório. — Se nem respeita o nome que ela escolheu, por que quer se casar com ela?
