CAPÍTULO 7

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Dakota

- que roupa eu uso Peter? - pergunto me olhando no espelho.

- essa roupa eu fico parecendo um saco de batata- falo para o porco que me olha com curiosidade.

- será que eu vou com aquela calça ou com essa-  falo apontando para as calças.

- aquela roupa parece que eu fico um empadão, aquela parece que eu fico uma sacola de batata e aquela eu não tenha nem palavras- falo me irritando.

- porque nenhuma roupa fica bonita em mim? - pergunto para mim mesma no espelho.

- quer saber? Eu vou de qualquer jeito.

- nem sei porque eu estou preocupada com isso,  nem conheço ele. - me jogo na minha cama e fico olhando para o teto.

- para de mentir, Dakota- fico balançado as mãos enquanto falo.

- você quer estar bonita pra ele
- como um cara sério como ele se apaixonaria por uma pessoa energética como eu?

- será que ele sente algo por você? - pergunto pra mim mesma.

- vai dá tudo certo, qualquer coisa eu corro e finjo que nunca existi.

Me levanto pego minha toalha e vou direto para o banheiro, eu estou tão ansiosa, e isso é normal para mim.

Tomo meu banho bem demorado em quanto eu escuto minha música favorita. Exagerado. Eu acho essa música incrível, eu iria amar ganhar mil rosas roubadas.

Saio do banho e me maqueio, e optei por uma roupa que nunca usei.

Recebo uma mensagem do enzo falando que estava lá em baixo me esperando

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Recebo uma mensagem do enzo falando que estava lá em baixo me esperando.

Pego o Peter e saio de casa correndo para ninguém vê ele, se vê eu vou ser expulsa do apartamento, saio do prédio e vejo o carro do enzo estacinado,entro no carro com o Peter e quando ele viu o Peter ele ficou branco

- por que você tem um porco? - ele fala assustado e eu nem me importo.

- é uma longa história e eu não te conheço para falar sobre a minha vida- falo virando para olhar a janela.

- ok - ele respira fundo e depois olha para mim e parece seus olhos estão brilhando- você linda,  muito linda mesmo - ele fala hipnotizado em mim e eu me sinto privilegiada.

- você também está bonito - falo sorrindo para ele de lado

- eu trouxe um presente para você- ele fala se virando para trás e eu fico tão animada e feliz

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- eu trouxe um presente para você- ele fala se virando para trás e eu fico tão animada e feliz. Amo receber presentes.

- eu quero- falo como uma criança querendo um bolo de chocolate.

-aqui.- ele fala me entregando uma sacola preta. Minha cor favorita.

Eu abro a sacola e pego um livro que faz o meu coração quase sair da boca e eu sinto uma felicidade sem espricassão .

- como você conseguiu? - eu pergunto sem acreditar ainda.

- eu tenho contatos- ele fala sério mas com um ar de diversão, eu abraço ele automaticamente pegando ele de surpresa e a mim também,  ele me aperta nos seus braços, é um Abraço calmo e delicioso.

- você perguntou o Antônio, né? - falei me soltando dele e o olhando seria.

- foi sim - ele fala se rendendo e fazendo carinho no Peter.

- como você conseguiu ter um porco dentro do seu prédio? - ele pergunta com curiosidade e sorrindo para o Peter e o mesmo ficou todo bobo.

- quando eu pensei que estava tudo destruído eu encontrei ele e jurei que viveria a minha vida toda com ele até ele crescer, então quando o seu irmão me deu o apartamento eu ensisti para ele deixar eu levar o Peter e ele se irritou, mas no final ele deixou,  agradeço a ele por isso- falo olhando para o Peter com carinho,  sinto os olhares dele na minha direção mas eu ignoro.

- você expulsa de casa com quantos anos? - ele pergunta já botando o carro em movimento.

- eu fui expulsa com 14 anos- falo meio para baixo por lembrar do dia.

- desculpa eu não queria te deixar para baixo,  vamos mudar de assunto, ok?- ele fala parecendo culpado e eu só assinto com a cabeça.

- você vai ficar aqui por quanto tempo? - pergunto curiosa, fazendo carinho no Peter.

- por um mês, eu planejo abrir um dentista aqui também.

- você deve massacrar as pessoas tirando o dente, né- falo despreocupada mas depois eu percebo o que eu disse,  boto a mão na boca chocada.
Você é essa sua boca, Dakota,  vou grampiar para vê se eu me calo.

- espera um pouco- ele fala sério parando o carro.
É agora que eu vou ser morta por um mafioso.

- o que você sabe sobre mim e minha família? - ele fala sério e olhando para mim,  eu engulo em seco com medo.
meu Deus,  eu sou muito nova para morre, eu sou muito depressiva para morrer por mafioso.

- euseiquevocêssãomafiosos - falo tão rápido que nem eu entendo o que eu estou falando , ele me olha confuso que parece que eu tenho três cabeças.

- fala com calma, por favor- como ele quer que eu fale com calma, com ele pedindo todo sério e com a voz grossa?

- eu. Sei. Que. Vocês. São. Mafiosos.- falo pausadamente com medo dele, mas ele me surpreende dando uma risada e jogando a cabeça para traz.

É agora que ele me mata com sete facadas, enquanto rir.

- não precisa ter medo de mim, ma fille (minha garota).- ele fala com carinho, o seu sotaque italiano com a língua francesa fica tão sex
Eu te amo,  Deus.

- não? - falo soltando o ar que eu nem sabia que estava prendendo.

- não,  como você descobriu isso?- ele pergunta mais tranquilo.

- eu sabia que tinha escutado o sobrenome de vocês algum lugar então eu pesquisei e perguntei algumas pessoas que eu conheço- dou de ombros  despreocupada.

- e você não se assusta, não? - ele pergunta cruzando os braços , olhando para mim com o seu caramelo brilhante.

- para ser sincera,não- falo olhando nos seus olhos e sorrindo para ele

- Penso che sia un bene, perché non potrai allontanarti da me per molto tempo (acho bom, porque você não conseguir fugir de mim por muito tempo )- ele fala com um sorriso de lado e voltando a dirigir.

- você sabe que eu sei falar em italiano, né? - pergunto com um sorriso sacana.

- eu não sabia, mas é bom ficar sabendo- ele fala com um ar divertido.

Agente vai conversando o caminho todo, até chegar no parque de diversão e o Peter já fica animado.

amor ao primeiro sorriso: família Moretti (livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora