CAPÍTULO 26

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Enzo Moretti

- ela vai precisar ficar de repouso até a febre dela passar, mas no momento ela ainda está com um pouco de febre. - fala doutor na nossa frente.

Dakota resmunga igual uma criança, ela se ajeita na cama olhando para mim, achando que vou deixar ela sair da cama, mas está bem enganada.

Eu estou parado em pé do lado da cama de mãos dadas com Dakota, sua mão ainda está um pouco quente, mas não como antes.

- ela tem que tomar esse remé - ele entrega para o meu que está ao seu lado - tem que tomar seis em seis hora..... - Dakota praticamente pula da cama.

- a vai tomar no teu cu, não vou tomar porra nenhuma de remédio! - todos nós olhos incrédulos para ela, menos o meu irmão mais novo.

- a função de dar remédio para ela é a de vocês, essa para tomar remédio é o cão puro - ele levanta as mãos.

- eu te levo até a porta doutor- Luigi fala malicioso para o médico, mas o médico só revira os olhos e olha para mim.

- passe a pomada na queimadura também junto quando for tomar remédio - balanço a cabeça confirmando e ele se retira do quarto me deixando com a minha família.

Olho para Dakota com a sobrancelha levantada.

Ela me olha ofendida.

- não me olhe desse jeito- ela cruza os braços.

- você deveria ganhar uns tapas para ser tão mal educada- meu pai diz com raiva apontando o dedo para Dakota enquanto com a outra segura a mão de mamãe.

Mamãe e nonna estavam tão preocupadas com Dakota que nem dormi elas foram já que são 2h da manhã.

Dakota sorrir maliciosa e eu sei que não é coisa boa que vai sair dessa sua boca.

- pode ficar tranquilo que teu filho já faz esse trabalho e faz bem feito  - arregalo meus olhos em sua direção, mas ela apenas ignora enquanto escutamos a minha família.

Menos o meu pai que está de olhos arregalados também.

- essa é a minha neta- nonna fala ainda rindo.

- parem vocês de rirem e todos para o seus quartos dormirem, e Dakota, querida, descanse - minha mãe beija o rosto da minha namorada que fica vermelha.

Meu pai revira os olhos, quando a minha mãe se vira ele manda um dedo do meu para Dakota que retribui na mesma hora com um sorriso no rosto.

A gente fica sozinhos no, dou a volta na cama e me deito do lado de Dakota, puxo ela mais perto de mim, abraçando bem forte ela e como eu já sabia, ela começa a chorar em meu peito.

Quando Dakota zoa demais, quer dizer que ela não está bem, escondendo a sua tristeza para ninguém vê. Eu já tinha percebido isso e meu irmão mais novo e
Meu pai também percebeu, por causa disso que continuou. Ele sabia que eu ía ficar com ela.

- tá tudo bem, meu amor - aliso os seus cabelos.

- não está tudo bem, fui marcada mais uma vez - ela olha para mim com os olhos vermelhos.

- a culpa não foi sua. - falo em seus olhos.

- e nem foi a sua - ela fala olhando também em meus olhos.

Ela tinha ficado um tempo sem falar, mas fala derrepente respirando fundo:

- a sua vó me contou sobre o que seu avô fez com você - ela fala em tom baixo achando que eu ía ficar bravo com ela se soubesse disso. Eu sorrio sem dentes para ela.

- está tudo bem em você saber disso, você é minha namorada, não vou esconder nada de você. Não precisa ficar com medo de perguntar  - falo dando um beijo em seus lábios.

Chupo a sua língua sentindo um gosto amargo de remédio, mas é exitante vindo dela.

- eu estou com gosto de remédio, nem precisa fala - ela se afasta com raiva e rio.

- mas nem ía falar nada - me defendo.

Ele se deita novamente deixando o queixo apoiado no meu peito, olhando para mim.

- por que não me contou sobre o que estava sentindo sobre os meus problemas? - a pergunta não foi feita como julgamento ou algo do tipo, Dakota está calma, bem calma, na verdade.

- porque não queria que achasse que você que era o problema, você não é o problema e nunca vai ser, mas tenho medo de te perder, a dor que eu senti na época foi horrível, mas em perder você é algo que é insuportável. - é uma dor que ninguém entenderia o tamanho, ter você perto de mim é como se você fosse o meu próprio ar.

Dakota é o ar que eu respiro, se não está, eu também não estou. Ela o responsável pelo meu coração, ela é dona de todos os meus batimentos. Não ter ela é como está morto.

- se for te deixar mais tranquilo...... eu posso fazer terapia - ela fala em tom baixo como se ela mesma tivesse medo.

Seguro o seu queixo fazendo olhar para mim.

- eu quero muito que você se trate, mas não por mim, por você mesma. -  ela sorri, com os olhos fechando.

Ajeito ela em meu peito fazendo carinho em seu cabelo.

- durmo, meu amor - falo baixo pois já sei que ela já foi para o mundo dos sonhos.

Eu não consigo dormir, minha cabeça revisa o que aconteceu hoje.

Foi coisas tão rápidas, mas foi tão demorado ao mesmo tempo. Foi só um desmaio, mas fiquei com medo desse desmaio, fiquei com pavor de perder ela.

Sempre amei em ficar sozinho, assistir os filmes da Disney, trabalhar só na minha companhia, mas e agora? Agora estou amando uma mulher que é minha como eu também sou dela.

Eu ainda estou tentando entender o porquê ele invadiu a rede computador, sendo que ele já tinha tudo, já pensei que poderia ser uma distração, mas algo em mim ainda está sentido que tem um mais nisso.

Encaro o pulso fino de Dakota, que está roxo. Quando o médico estava falando, reparei que ela estava coçando o local do ferimento, peguei em sua mão para ela parar de no machucado, que ainda não sei por qual motivo aconteceu, mas eu vou descobrir, ela não precisa me contar, mas eu vou descobrir. Odeio ficar no escuro, principalmente com a minha garota.

amor ao primeiro sorriso: família Moretti (livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora