006 ━━━ ABRAÇO CARINHOSO

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"porque dizem que o sofrimento
adora companhia"

     UM DIA DEPOIS, Mike se vendo sem opções para sustentar a casa, decide aceitar o emprego que o senhor Raglam ofereceu a ele e sua amiga

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     UM DIA DEPOIS, Mike se vendo sem opções para sustentar a casa, decide aceitar o emprego que o senhor Raglam ofereceu a ele e sua amiga. Ele sabia que seria muito difícil achar um trabalho que aceitasse-o depois de tanto histórico pesado, e trabalhar na Fazbear não seria tão ruim já que teria sua amiga ao lado. Decidido, o Schmidt liga para uma amiga para avisar tudo o que estava acontecendo, e a moça veio até sua casa e disse que iria se propor a cuidar de Abby durante as madrugadas. Quando tudo pronto, ele, sem avisar nem nada, toca a campainha da casa de Emmanuelle, sendo atendido pela garota que aparentava ter acabado de acordar. Ainda era manhã, o sol mal tinha nascido.

— Desculpa ter chegado tão cedo, é que me decidi quanto aquilo. — disse o moreno, após a porta ser aberta por Emma. Ela o olhou observando que o amigo parecia eufórico.

— Vem, entra. — ela dá espaço para que o maior entre em sua casa, e o quia até a sala. — Você aceita vitamina de morango? Acabei de fazer. — oferece, sabendo que vitaminas de morango eram as favoritas do Schmidt. Mike abre um sorriso que nem precisou dizer muitas coisas.

— Mas é claro que eu aceito. — falou, sentando-se no sofá enquanto esperava a morena voltar da cozinha.

Emma terminou de bater, rapidamente, os morangos com leite e açúcar, despejando-os em dois copos, onde levou para a sala e deu um para o amigo.

— Isso é sempre bom. — comentou, ao despejar o líquido todo em sua boca, deixando rapidamente com um bigodinho branco. Emma riu. Era sempre assim, quando ele bebia a vitamina ficava com um bigode. — Tá, mas retomando. Eu vim aqui dizer que vou aceitar a proposta do senhor Raglam. Tenho que ligar ainda pra ele, pra saber se ele já não desistiu.

Emmanuelle fica feliz, e logo se levanta indo até seu telefone fixo, onde foi seguida pelo amigo. Ela pegou o cartaz onde havia o número do homem, e ficou ditando enquanto Mike colocava na linha.

— Tá chamando. — disse ele, esperançoso, olhando rapidamente para Emma que estava atenta.

Um minuto de completo silêncio enquanto ninguém atendia o telefone, deixando ambos mais agoniados que tudo pela demora.

— Será que você colocou os números certos? — a Emily pergunta, estranhando aquela demora.

— Eu não se- — ele interrompe sua fala quando alguém atende o telefone. — A-Alô! — disse, apontando com a cabeça para Emma, uma forma de dizer que o homem tinha atendido. — Oi, Senhor! aqui é o Mike!

— Hum, sei, o cara que "não posso trabalhar na madrugada" — disse, debochando, claramente, fazendo o moreno revirar os olhos.

— Eu tô ligando para saber se aquela vaga que você nos ofereceu ainda está de pé. — perguntou o moreno, brincando com o cartão, enquanto olhava Emanuelle que estava atenta tentando ouvir a voz de Steve Raglam.

— Com certeza está sim! Mas o que os fez mudar de ideia tão rápido? — perguntou o homem, mostrando estar curioso. Mike fica em silêncio por alguns segundos, desviando o olhar rapidamente para a amiga ao seu lado, que já o olhava atentamente.

— Quando podemos começar a trabalhar? — o moreno desvia da pergunta passada. Naquela hora Emma sorri, ao perceber que estava totalmente certo de trabalharem.

— Hoje mesmo. — respondeu Steve. Mike tira o telefone rapidamente de sua orelha, e tapa o mesmo com a mão para que pudesse falar com a amiga.

— Ele disse que já podemos trabalhar hoje. — ele disse para Emmanuelle e voltou o telefone para seu ouvido rapidamente.

— Antes, eu terei que contar a história. Esse lugar fazia sucesso nos anos 70 entre as crianças. Já está fechado a anos, e não foi demolido ainda por causa do dono que é... Um cara sentimental, eu acho. Ele não consegue desapegar. Eles tiveram invasões ao longo dos anos vindos de bêbados e sem teto. Sistema de segurança antigo porém funcionam perfeitamente. A única tarefa de você e sua namorada é apenas ficar de vigia na pizzaria até o relógio bater às seis da manhã, depois poderão ir para o trabalho e voltar no dia seguinte às onze da noite. — explicou detalhadamente para Mike. O Schmidt prestou atenção em toda a parte que Steve disse, até chegar na parte do "namorada" que ele ficou sem jeito, e agradeceu aos céus por Emmanuelle não estar ao seu lado como estava antes, porque se não ele teria ficado mais envergonhado que tudo. Emma tinha saído de perto para poder pegar algo que a mesma tinha esquecido. — Então é isso, Mike, bom trabalho para vocês. Para entrar é fácil, basta quebrar o cadeado que já deve estar lá a anos.

O Schmidt desligou o telefone, colocando-o no mesmo lugar e caminhou pela casa indo atrás de Emmanuelle.

— Pronto! Eu e você, você e eu, estamos empregados! — exclamou quando achou a amiga.

Emma não pensou duas vezes e fez algo que seu instinto mandou. Ela nunca foi de abraçar, nunca foi de iniciar abraços, mas dessa vez ela o abraçou. A morena caminhou em passos largos até chegar próximo o amigo, e envolveu seus braços ao redor do pescoço de Mike, onde grudou seus corpos um no outro em um abraço carinhoso. Ele ficou por um segundo em choque, mas logo cedeu aquele abraço, e levou suas duas mãos para a cintura da amiga, trazendo-a para mais perto de si.

Emma estava realmente feliz, ela não sabia explicar, mas era como se ela sentisse que trabalhar na Fazbear iria faze-la ficar mais próximo de sua irmãzinha desaparecida. Ela queria verdades, queria saber o que realmente tinha acontecido naquele 12 de abril de 1983 enquanto acontecia sua festa.

Após um minuto naquele abraço, Emma e Mike foram se distanciando de vagar, até pararem quando seus olhos tinham se encontrado. Aqueles olhos azuis de Emma refletia felicidade, e quem enxergasse bem, também podia notar o medo refletido. Mike percebeu isso. Suas mãos saíram das costas dela e foram de encontro a sua bochecha rosada que descia uma pequena lágrima. A Emily não se segurou e lágrimas desciam involuntariamente, quando seus pensamentos giraram em torno de Charlotte Emily, ela não conseguiu se segurar. A morte de sua irmã ainda dói muito, muito mesmo. Assim como dói a morte de seus pais.

— Eles ficariam orgulhosos de você, Emm. Ficariam muito. — disse o maior, levando sua mão até uma das mãos de Emanuelle, onde guiou-a  até sua boca e deu um beijo.

Era impressionante como Mike fazia tão bem para a amiga, Emma se sentia amada ao lado dele, como nunca se sentiu depois da morte de sua família.

No próximo capítulo:

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No próximo capítulo:

— Esse lugar está muito estranho. — a morena disse, ao fazer um tour pelo local.

• OIII, espero que tenham gostado!! Capítulo curtinho...

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