~Nota da Autora~
Queria agradecer as estrelhinas e comentário, muito obrigado ;)
Qualquer erro ortográfico me perdoem... sou eu que faço a correção então posso perder algo. Esse capitulo é um de transição então pode ser meio chatinho. Aqui temos falas retiradas da serie. Desse em especifico: The Walking Dead / Temporada 2/ Episódio 7 — Já quase morto.
Estão assim:
**exemplo** frases com essas estrelas em itálico (como noexemplo) significam uma frase retirada da série.
Decidi que vou avisando sobre o conteúdo dos capitulos porque como estou trabalhando com zumbis pode ficar feio. Contém: violência, morte de zumbis, menção de abuso infantil (mas nada grafico).
~Fim da Nota~
Dei regras a Sophia que se resumiam a um simples pedido: "Subir numa árvore alta se estivesse sozinha e esperar até que a encontrasse". Mostrei como antes de sairmos e lhe passei outras instruções caso voltasse a se perder, mas por hora tudo estava ocorrendo sem obstáculos.
Havia decidido não usar magia na sua frente por temer a reação e por mais que soubesse que ela adoraria a minha real preocupação era o grupo de adultos se Sophia contasse sobre meus "dotes" especiais. Normalmente as pessoas ficam estranhas, inquietas ou querem me matar por isso agi sutilmente enquanto lançava um feitiço de rastreamento diferente do anterior.
Abri o mapa da região e sussurrei o nome "Carol Peletier" me concentrando na sua filha nesse meio tempo, observei o círculo vermelho se mover antes de parar a alguns metros de onde estávamos cerca de trinta minutos a pé.
— Quer ir ao banheiro? — Perguntei ao notar seu contorcer. — Vá atrás daquela árvore.
Ela sorriu e pegou o papel higiênico que ofereci indo fazer o que precisava, mas fiquei atento com os mortos — eles apareciam no pior momento — Sophia terminou e andamos na direção que o mapa me mostrou.
— Por que não voltamos pra estrada? — Perguntou confusa por estarmos adentrando mais a floresta.
Nessa manhã ela se tornou mais comunicativa, contudo, sua timidez e receio continuavam em vigor a falta de contato visual e os tremores sempre que me aproximava eram pistas de um possível abuso. No entanto, resolvi deixar tal assunto de lado e não me aprofundar porque logo voltaria a ficar sozinho e se estivesse envolvido emocionalmente só complicaria.
Infelizmente me apego rápido.
Meu único objetivo é entregar a criança a sua mãe e seguir com minha vida por mais que minha intuição dissesse o contrário. É engraçado esse sentimento de pertencimento sendo que nem os conhecia.
— Hm... pensei em passar nessa distribuidora de alimentos para estocarmos. — Respondi procurando ser verdadeiro, mas nem tanto afinal não seria fácil explicar como achei sua mãe sem contar meu segredo. — Será rápido e depois esperamos por sua mãe.
— Ok. — Disse segurando a ponta da minha camisa. — Quando a encontrarmos você pode pintar minhas unhas? Ed, nunca deixava.
— É claro. — Afirmei animado e preferindo não entrar no assunto do "Ed". Soca-lo seria pouco. — Tenho outras cores que você pode gostar. Estava pensando seriamente em trocar para rosa.
— Vai ficar bonito, rosa é fofo. — Respondeu timidamente.
O restante do caminho foi feito em silêncio apenas com algumas observações da Sophia sobre a paisagem que basicamente são árvores e folha seca. Passamos num lago raso seguindo por mais um tempo e dois zumbis se incomodaram em aparecer, mas foram facilmente cortados. Sophia fechou os olhos no processo e foi necessária certa pressão da minha parte para fazê-la andar novamente.
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A faísca que brilha no caos.
FanficAinda há esperanças numa sociedade onde a lei da sobrevivência é a que reina? Enquanto Stiles luta para entender seu papel nesta nova realidade ele também precisa lidar com um grupo de pessoas que testará sua paciência e talvez quem sabe encontrar o...