Capítulo 38. A palavra de hoje é: Merd@!

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~Notas das Autora~

Eu queria agradecer pelos comentários e votos ~muitos corações~

Espero que gostem desse capítulo.

Foi muito difícil escrevê-lo, eu mudei várias e várias vezes até chegar num momento que eu gostasse, e mesmo assim ainda não estou satisfeita. Mas, para não deixá-los sem nada eu resolvi postar. Eu revisei então qualquer palavra errada me desculpem. Decidi não arrumar mais porque às vezes quanto mais você arruma mais ruim fica. 

Por fim, eu espero que vocês gostem e até a próxima sexta. Caso eu não apareça na próxima sexta provavelmente eu vou postar no sábado ou na semana que vem porque estou travada nessa parte do enredo.

Obrigada e boa leitura 😉 

— As frases com [~exemplo~] em itálico e negrito (como no exemplo) são quando Stiles recita algum feitiço em outra língua, no caso latim.

~Fim da Nota~


Peguei o walkie-talkie e chamei Maggie. Quando ela atendeu perguntei se conseguia ver a luz na estrada que de forma preocupante se movia cada vez mais rápido na nossa direção. Houve um silêncio do outro lado e para aumentar minha angústia, ela finalmente respondeu que sim.

Mordi o lábio inferior, indeciso no que fazer.

Porque poderia ignorar e supor ser apenas paranoia ou poderia investigar, o que segundo minha magia parecia ser a melhor opção. E quando meu instinto me dizia para seguir, eu confiava nele. Na maioria das vezes estava certo. Liguei para Maggie novamente e pedi que avisasse o restante do pessoal. Feito isso, comecei a descer a torre — não pensaria muito.

Já no pátio, decidi me aproximar das grades tocando nos galhos grossos que permaneciam enroscados nela. E apesar de estarem mais secos, ainda continuavam fortes. Como forma de precaução canalizei uma parte da minha magia neles, focando principalmente nas áreas próximas aos portões, mas consegui espalhar a energia por todo o perímetro. Tal efeito me fez cambalear para o lado e respirar fundo, dispor de tanta magia num curto período de tempo me deixava cansado. E infelizmente não consegui proteger todos os cantos da prisão, algumas áreas os galhos permaneceram fracos.

Pensei em usar minha magia novamente, mas sabia que se o fizesse desmaiaria. O que não seria de ajuda pra ninguém. Minhas mãos já tremiam e o suor frio escorria por minha testa, atestando que se me esforçasse mais acabaria no chão. A prisão, em poucas palavras, é enorme. E mesmo que conseguisse criar uma redoma ao redor dela, uma parte significativa do meu poder seria sugada apenas para sustentá-la. Seria uma ótima ideia, sem dúvidas, mas ao considerar todas as pequenas proteções e encantamentos que já estava mantendo, percebi que estava no meu limite. A magia é incrível, contudo como tudo tem suas limitações principalmente para quem é aprendiz.

Se forçasse além do que já estava fazendo provavelmente desfaleceria. Por isso precisava encontrar outra maneira. De preferência uma que não me exaurisse completamente, entretanto o tempo era curto para que parasse e estudasse a melhor forma. Mesmo os feitiços de desilusão que queria nas estradas não havia colocado porque na minha inocência não pensei que atacariam tão rápido.

Enfim, me mantive firme e corri de volta para o pátio interno notando algumas pessoas. Ao chegar, ainda um tanto ofegante, parei de frente para Rick que estava completamente desgrenhado, com os cabelos bagunçados e o olhar pesado de sono. Enquanto o restante não parecia diferente — todos estavam exaustos, com olheiras marcadas e expressões confusas. Maggie chegou atrás de mim dizendo que o carro continuava a se aproximar.

A faísca que brilha no caos.Onde histórias criam vida. Descubra agora