Capítulo 11. O medo da verdade.

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~Nota da Autora~

Obrigado pelos comentários e votos ;) Admito ter gostado de escrever esse capítulo. Aqui temos mais pensamentos do prorpio Stiles, sobre o que ele deve fazer . Além disso temos uma conversa divertida com Daryl.Não tem nenhum aviso que possa dar, no entanto, para que não fique confuso saibam que o grupo foi até a prisão e por estar de noite preferiram "invadir" no dia seguinte por isso passaram a noite nesse posto de gasolina. Enfim, qualquer dúvida só perguntar e desculpem qualquer erro ortográfico.

Boa leitura ;)

~Fim da Nota~


Optamos por estacionar num posto de gasolina a alguns quilômetros da prisão para passar a noite, devido a alarmante quantidade de mortos dentro e fora da prisão. Além disso, invadir no escuro seria uma decisão com um final trágico tornando mais sensato o descanso. Ficamos na loja de conveniência do posto, mas cobrimos a maioria das janelas com lonas fazendo pequenas aberturas para ser possível a vigia. Trancamos ambas as portas (da frente e dos fundos) com prateleiras.

Espalharmos sacos de dormir pelo chão buscando ficar confortáveis, no entanto, durando a noite tive pesadelos intensos que me fizeram acordar encharcado de suor e ofegante. Isso não foi uma surpresa, pois os tinha desde o meu tempo no colégio. Por não conseguir dormir novamente me levantei e troquei de lugar com Maggie na vigia, ela agradeceu indo se acomodando ao lado do Glenn.

Bocejando observei por uma das aberturas os caminhantes solitários que vagavam pela rua. O silêncio quase sempre me fazia pensar por isso me deixei levar pelas palavras finais de Rick, elas mexeram comigo de uma forma inusitada."Ninguém vai? Ótimo. Mas só vou dizer uma coisa. Se ficarem, isso não é mais uma democracia". Eu peço licença, mas isso foi gostoso pra caralho! A voz, a pose e aquela barba — o que? não julguem sei que tem um significado forte por trás e que deveria fugir desse grupo, mas eu fiquei todo arrepiado. Foi foda!

Minha "animação" veio de estar na seca a meses (quase um ano) — sei que não é motivo — porém, não controlo meu tesão. E admito estar mais interessado na vibração alfa dele do que em suas palavras, no entanto, sou puritano demais para dar em cima de homem casado mesmo os gostosos.

"Esse é um dos motivos que não posso ficar em silêncio. Como cheguei nesse tópico? Não sei, mas é melhor deixar pra lá".

Como não possuo controle no que penso procurei evitar assuntos que causassem certa excitação — porque estou carente e preciso transar — bati nas minhas bochechas quando imagens nada puras apareceram então sussurrei: "Se concentre!". Ignorando tais pensamentos observei o grupo dormindo me recordando das expressões assustadas e intimidadas, mas que continuaram (não foi uma surpresa) a seguir Rick e eu fui no fluxo.

Desconfio que a falta de questionamento e a pouca vontade de se expor se dá pela confiança e segurança que ele transmiti, o tornando alguém apto a ser seguido. A decisão de deixar o trailer por exemplo foi aceita sem discussão. A falta de gasolina poderia ser resolvida o carburador, no entanto, necessitaria de tempo o que estávamos em falta. Ficar na estrada também poderia ser nosso atestado de morte por isso prosseguimos viagem.

Com a falta do trailer e os múrmuros constastes do Dale dividimos o grupo nos dois carros e na moto. Acabei junto de Daryl e evitei agarrá-lo por saber do seu desconforto em relação a toques — segurei a parte de trás do banco — mantive uma conversa civilizada ou foi o que pareceu pelos muitos grunhidos do outro. O seu jeito mal-humorado, os resmungos e a expressão carrancuda me deixavam um tanto nostálgico porque tais semelhanças me lembravam meu amigo (Derek Hale).

A faísca que brilha no caos.Onde histórias criam vida. Descubra agora