A faísca que brilha no caos.

Capítulo 12. Resumo do dia... fique frio.

~Nota da Autora~

Obrigado pelos comentários e estrelinhas, eles sempre me fazem muito feliz. Agradeço.

Em relação a esse capítulo... eu gostei de escreve-lo e espero que consiga transmitir a indignação do Stiles com essa situação toda. Achei que faltou algo, mas não quis mudar mais senão iria acabar estragando então é isso. Contém muitas falas preconceituosos e também abordo um pouco de religião. Qualquer dúvida só me pergntar e desculpem os erros ortograficos. 

~Fim da Nota~

Os druidas se proclamavam como os guardiões do equilíbrio por isso o mundo apocalíptico é o seu pior pesadelo, o caos e a desordem que os mortos causam desestabilizaram o mundo e por consequência o sobrenatural, no entanto, com minha mudança para Atlanta deixei de lado as intrigas dessa comunidade e me concentrei no meu próprio problema.

Ser uma spark.

Possuía privilégios, mas os desafios estavam se tornando mais difíceis do que gostaria sendo o pior deles a atenção indesejada — o desejo, a inveja e a ganância — de outros seres. Precisei estudar muito para conseguir me proteger e acima de tudo controlar minha magia. Comecei meu estudo quando sai de Beacon Hills e no próprio apocalipse "devorei" os grimórios e bestiários, mas ainda me considerava num nível de aprendiz. Além disso, o poder me fazia suscetível a ganância, o preconceito e o medo dos outros. E essa combinação pode ser perigosa.

Honestamente não esperava uma reação diferente, mas doeu ter armas apontadas para minha cabeça por isso procurei enterrar as emoções e deixar a parte racional ter o controle. No entanto, uma coisa é certa não vou ser um saco de pancada irei priorizar a mim senão ninguém o fará.

Usei um tom calmo e relaxado pedindo para abaixarem a arma, afinal se quisesse fazer mal já o teria feito. Mesmo desconfiado Rick abaixou sua colt python dando um aceno para o restante do grupo e as armas foram guardadas. Podia entender a falta de confiança, mas ainda me irritava ter que provar ser seguro depois de toda a merda que passamos horas atrás. Sem demonstrar meu desconforto agradeci e procurei formas de iniciar uma conversa, decidi pelo início. Narrei resumidamente meu envolvimento com o sobrenatural e como descobri ser uma spark, deixei alguns traumas de fora pois não sou obrigado.

Eles ouviram e houve muitas perguntas depois, respondi da melhor maneira sempre alerta para qualquer contratempo.

— Eles existem, os lobisomens?

Acenei que sim.

— Kitsune?

Suspirei e acenei que sim.

— Um cão do inferno?

Acenei que sim.

— Vampiros?

— Nunca vi, mas contém o registro num dos meus bestiários.

— Bestiário?

— Um livro/registro de animais e criaturas sobrenaturais. — Disse sucintamente.

Eles ficaram num silêncio tenso procurando entender e decidir se era seguro, a pergunta que já esperava foi feita por Carol.

— Os caminhantes já existiam nessa sua comunidade?

— Não, mas os wendigos podem ser confundidos porque de acordo com as lendas são humanos que cometeram o canibalismo e se tornaram criaturas horrendas, mas não acredito que seja o caso dos zumbis. Um contágio tão grande é diferente de como os wendigos se proliferam provavelmente os caminhantes são consequência de algum experimento malsucedido.