Capítulo 7. Pequenos demônios fofos.

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~Notas  da Autora~

Oi, como vão? Obrigado pelos comentários e pelas estrelinhas sempre fico feliz e eles me incentivam então muitos ~corações~ pra todos. 

Sobre o capítulo terá uma luta com zumbis usando magia e um facão, mas já digo que não sou muito boa em escrever tais cenas então espero que gostem. Fiz meu melhor e descobri o quanto é dificil trabalhar com essa situação kkkk Mas, particularmente gostei desse capitulo. 

Outra coisa que me lembrei... eu nunca mencionei que Lori está grávida, mas segundo o que lembro e o que olhei nos episódios acredito que a gravidez dela é descoberta antes do celeiro, Na fanfic antes de Stiles encontra-los. Se não for isso e caso alguém se lembre me avise.  

Contém: Violência, menção de mortos e descrição gráfica deles (pode ficar nojento), menção de morte de animais, crianças manipulando armas. 

~Fim da Nota~


Ao contrário dos adultos as crianças, em minha experiência, são simples de lidar pois usam as emoções de forma verdadeira e vão ser sempre diretas por mais que as respostas doam. As vezes na sua inocência não percebiam completamente a gravidade das suas ações considerando a aventura uma aventura singela sendo que as consequências poderiam ser catastróficas.

Tum! Tum! Tum!

Meu coração pulsava descontroladamente enquanto corria, rastreando os seus passos. Por sorte ambos não foram tão longe, mas para meu desespero observavam um caminhante atolado na lama. Ele esticava os braços tentando alcançar os tolos que apenas riam como verdadeiros idiotas.

— Por todo o inferno dos sete reinos, o que diabos estão fazendo? — Berrei em silêncio, basicamente sussurrando, dando uns tapas (nas suas cabeças) ao me aproximar. — Que merda é essa?

Olharam para mim com um misto de surpresa, medo e um leve rubor resultado das risadas anteriores.

— Sr. Stiles...

— Nada de "senhor". — Disse exasperado pela situação evitando encarar aqueles olhos brilhantes e suplicantes. Preferi fitar o morto ao cair na tentação dos olhos fofos. — O que diabos estão fazendo?

Tirei uma das minhas facas menores escondidas pelo meu corpo e arremessei com facilidade na cabeça apodrecida do caminhante, fazendo-o desabar.

— E-Eu pensei que poderíamos nos distrair do clima pesado... sinto muito... — Disse Carl envergonhado enquanto Sophia se escondeu atrás dele, levando-me a reconsiderar o tom das palavras.

— Desculpa por ser rude e assustá-los. — Pedi lançando um feitiço de alerta não verbal para me avisar sobre qualquer bando de mortos. — No entanto, não deveriam desaparecer sem avisar e brincar com os caminhantes é pedir pra morrer ou coisa pior.

— Ele está... preso...

Falava como se fosse uma solução, mas infelizmente não era porque essas coisas na maioria das vezes davam um jeito de surpreender.

— Mas, ele pode se soltar. E o que fariam se acontecesse? Vocês sabem usar essa arma? — Perguntei me controlando para não dar outro puxão de orelha ao ver a pistola.

— T-Tivemos uma aula com Shane...

Uma aula? Ah!

— Isso não é o suficiente! E se surgissem mais por caso? São muitas variáveis e...

Passei a mão no rosto frustrado admito que sou o primeiro a incentivar o conhecimento principalmente sobre técnicas de sobrevivência, afinal as crianças precisam aprender a se defender. Contudo, a zombaria com o caminhante e a maneira descuidada com que Carl segurava a arma me levaram ao limite. A situação toda poderia acabar num acidente.

A faísca que brilha no caos.Onde histórias criam vida. Descubra agora