Capítulo 21. Não pode ser tão difícil, né?

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~Nota da Autora~

Obrigado aos novos votos e pelos comentários. Peço desculpa por qualquer erro ortográfico, como sou eu mesmo que faço a correção posso perder algo. Enfim, foi um capítulo muito difícil de se escrever porque envolvia muitas partes com magia e discrição do Stiles. Ele não consegue ser discreto. Eu espero que vocês gostem e qualquer dúvida em relação a magia ou sobre o capítulo podem perguntar.


Sobre o capítulo da semana que vem não tenho data para quando irei posta-lo porque ainda estou escrevendo, posso demorar duas semanas ou mais. No entanto, vou tentar ser rápida, mas se demorar demais não desisti só tô encontrando um tempo.  

Contém: descrição de machucados de personagem e descrição de zumbis.

~Fim da Nota~


Parei na beirada e lancei uma pedra em outra direção, o barulho dela quicando atraiu os mortos para aquele lado. Qualquer som mesmo pequeno é muito barulhento, e essas coisas nojentas detectam o menor dos sons. Com os podres longe, desci usando a corda.

Fiquei balançando por um tempo e sustentei todo meu corpo nas mãos e pés, deslizei devagar. Pisei nos escombros e evitei alguns podres esmagados pelas pedras, eles abriram as bocas perto do meu pé. "Seus escrotos". Pensei, me controlando para não pisar nas suas cabeças.

Por conta do desnível do chão devido aos escombros do teto, a primeira coisa que notei foi as prateleiras repletas de brinquedos infantis e ao lado esquerdo carrinhos e cadeirinhas pra bebê. Havia prateleiras caídas mais distante esmagando outros caminhantes. A segunda coisa, mas a mais importante foi a quantidade de mortos que preferiram continuar no lugar.

Qualquer corredor que olhasse eles se arrastavam, batiam nas prateleiras ou caminhavam devagar por isso antes de qualquer movimento me concentrei na presença de Dixon. A sensação que senti minutos atrás pulsou mais forte me levando para esquerda então desviei e com passos lentos segui, nenhum deles me notou até mesmo esbarrões eram ignorados. No entanto, me sentia nervoso e ansioso por estar naquela situação porque mesmo passando despercebido estar no meio de tantos gerava suor que escorria aos montes pelo meu corpo.

Para mim parecia horas em que estava desviando e seguindo minha intuição, porém na realidade passou segundos. Entrei em outros dois corredores paralisando quando três caminhantes se aproximaram, por ter prateleiras de ambos os lados e ser um local mais estreito me espremi contra os produtos podres e prendi a respiração.

Sei que o feitiço e as runas funcionavam, mas nunca testei de tão perto e num lugar tão fechado. Dois deles tinham o corpo inteiro com a aparência acinzentada, os dentes podres e os olhos vazios. O terceiro era nojento (com intestinos para fora) pele esverdeada e... merdas coladas nele. Além dos vermes. Aguardei que passassem e um deles (o desgraçado do terceiro) parou rente ao meu corpo, ele grunhiu e fungou virando seu rosto podre numa distância angustiante contra o meu.

O cheiro de esgoto misturado com carne podre me causou ânsia e precisei de toda a minha força de vontade para não vomitar nele. O zumbi rosnou de novo por uns dois minutos antes de se distrair e andar com os outros. Tentei controlar meu estômago que se revirava, não podia vomitar. Respirei uma, duas... cinco vezes até estar satisfeito.

Fiz o mesmo processo desviando de mortos e seguindo a direção que sabia que Daryl estaria. Pelo que observava existia alguns produtos úteis e também enlatados, ao virar a direta me deparei com bestas e flechas peguei todas que podia levar nas mãos (caso o arqueiro não o tivesse). Mais alguns minutos cheguei no que parecia ser uma área de frutas e porra o lugar abarrotado de podres.

A faísca que brilha no caos.Onde histórias criam vida. Descubra agora