~Nota da Autora~
Olá, obrigado a todos os comentários e votos. Eles sempre me alegram, obrigado de novo.
Sobre o capítulo, eu amei fazê-lo por mais que esteja me repetindo nas discussões sobre o bem-estar e a injustiça com Daryl e Stiles. Já falei sobre isso algumas vezes e nesse capítulo voltei a falar. Infelizmente não posso mudar porque é o que Lori causa assim como Dale que não teve muita participação nesse felizmente. Então muitas vezes vão ter discussões sobre isso. Enfim, aqui temos também um desenvolvimento do próprio Stiles e ele irá discutir com ele mesmo o que sente por ambos os homens. Estamos no caminho.
Finalizando espero que gostem e até a próxima semana, qualquer dúvida só perguntar.
~Fim da Nota~
O nome da menininha é Judith uma coisinha fofa e rosa com cabelos espetados para cima num louro clarinho. As bochechinhas gordinhas me faziam querer apertá-las porque é muito fofo, o nome foi escolhido por Carl que estava extremamente animado com a irmã.
A interação do grupo com a pequena Judith foi animada, todos a paparicavam e Beth a amou no segundo que a viu. Maggie e Glenn se disponibilizaram para buscar mais mantimentos para a pequena Judith, Carol tentou dissuadi-los porque tínhamos o suficiente. Entretanto, quiseram ir, segundo a Sra. Greene mais velha fraldas nunca seriam demais.
Em relação a Lori, ela fechava a "cara" se eu ou Dixon chegássemos muito perto. Podíamos ouvi-la murmurando algo preconceituoso sobre caipiras e me chamando de demônio, porém o que me tirou do sério foi dizer que Dixon machucaria sua filha, só não fiz escândalo porque o arqueiro me puxou para fora, no entanto, Rick o fez.
O sermão foi longo e frio se a voz trêmula de Lori fosse um indicativo, pelo que pude ouvir ela disse que meu Daryl é imprevisível enquanto a mim posso amaldiçoar sua filha. A vontade de xingá-la é forte, mas o aperto do arqueiro me levou para longe. Ainda podia escutar Rick:
— Seu preconceito contra Daryl e até mesmo Stiles não vão te levar muito longe, Lori. Essa infantilidade e mesquinhes vão te isolar. Além disso, não sorria de forma tão presunçosa porque nosso filho e eu não estamos de acordo com o que anda fazendo. — Ele parecia respirar fundo para se controlar antes de prosseguir. — Atitudes assim me dão nojo. — Afirmou e escutei um surpreso "Rick". — Esta é a última vez que lhe peço para parar. Se acontecer de novo, pode apostar que você não vai gostar do que irá ouvir.
Não consegui escutar o restante da conversa porque tínhamos nos distanciado, fomos para o poleiro onde nos sentamos e comemos carne seca permanecendo em silêncio nesse meio tempo. Pensei com tristeza na desconfiança e maldade de algumas pessoas e ficando mais angustiado por conta perceber que Daryl viveu a vida inteira com tais palavras preconceituosas e olhares feios, tal coisa fazia meu coração doer.
— Daryl...
— Não quero falar sobre isso.
— Muito bem, posso ficar aqui por mais um tempo?
— Sim.
Por mais que fosse um silêncio confortável, a tensão causada pelas palavras não ditas pesava. Dixon se mostrava indiferente olhando para um ponto desconhecido fixamente, mas a inquietude de suas mãos e como mordia seu lábio me fez perceber que não estava tão indiferente quando gostaria. Havia dor ali.
— Eu posso não entender como você está se sentindo, mas saiba que estou aqui pra você como já disse muitas vezes. — Falei quebrando o silêncio. — No último ano antes do apocalipse e no próprio "novo mundo" sofri com as palavras de ódio. Sei que podemos fingir ignorá-las, mas no fundo as sentimos nos cortar como lâminas afiadas. E a muralha que criamos para nos proteger infelizmente se rachara num determinado momento, é inevitável. Então se quiser desabafar ou apenas ficar quieto permanecerei aqui te dando apoio.
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A faísca que brilha no caos.
FanficAinda há esperanças numa sociedade onde a lei da sobrevivência é a que reina? Enquanto Stiles luta para entender seu papel nesta nova realidade ele também precisa lidar com um grupo de pessoas que testará sua paciência e talvez quem sabe encontrar o...