Capítulo 32. Michonne, a silenciosa.

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~Nota da Autora~

Olá, obrigado a todos os comentários e votos. Eles sempre me alegram, obrigado de novo.

Sobre o capítulo, eu pensei em muitas maneiras de abordar a Michonne, mas recebi um comentário do JVOnix lá no "Spirit" falando que seria legal se tivesse outro sobrenatural no TWD, no caso, Michonne, fosse um ser sobrenatural e eu gostei da ideia. Por isso obrigado e além disso, ela  realmente combina. 

Espero que gostem e qualquer dúvida só perguntar.  Provavelmente não terá capítulo na semana que vem porque vou iniciar um estágio e não sei como vai ser, então pode ser que demore mais. 

O capítulo - espero, mas sem promessa sai - 26/07/2024. 

Frase retirada: The Waking Dead — Temporada 3 / Episódio 3: Mortos batem à porta.

**exemplo** frases com essas estrelas em itálico (como no exemplo) significam uma frase retirada da série. 

~Fim da Nota~


— Oi, eu sou Stiles.

Me sentei de frente para ela e a cumprimentei, mas não recebi resposta a mesma continuou encolhida contra o armário sem tocar na água ou nos comprimidos. Provavelmente pensando no que era "Stiles", a maioria fazia. Enfim, entendia sua desconfiança afinal estar cercada de tantas pessoas desconhecidas poderia ser assustador. No entanto, precisávamos de informações e caso não colaborasse teria que força-lá a falar, infelizmente.

— Como dissemos antes esses comprimidos são anti-inflamatórios e para dor. Aqui está a cartela se quiser ler o nome. — Mostrei e a mesma leu.

Por ela estar tão desconfiada guardei os dois comprimidos que havia dado anteriormente e tirei outros, já a garrafa de água a peguei, abri e tomei um gole retornando a falar:

— Não queremos dopá-la, caso tenha pensado.

Ela esperou uns bons minutos antes de tomar os comprimidos e beber a água. Depois que o fez pensei em formas de abordar o assunto. Todos os jeitos que imaginava a fariam permanecer quieta — não podia ser direto e agressivo — então decidi seguir com algo simples.

— Qual é o seu nome? — Perguntei mais como esperado a mesma permaneceu calada, contudo, precisava de respostas e mesmo que tivesse prometido ser sútil o seu silêncio estava me deixando frustrado. A irritação vinha em seguida. — Por mais esclarecedor que seja sua expressão indiferente, preciso de algo. Seu nome, sua cor preferida... alguma coisa.

— ...

— Onde você pegou aquela cesta? — Permaneceu calada. — Olha, por mais que não queira insistir preciso saber. Meus amigos podem estar em perigo e não acredito que tenhamos muito tempo, por isso lhe peço gentilmente que comece a falar.

— ...

Respirei fundo e passei a mão pelo meu rosto mais frustrado do que gostaria.

— Seu nome?

— ...

Isso não daria certo. Minha irritação só evoluiu e minha magia se manifestou devido a inquietação que sentia, a deixei cutucá-la e me surpreendi quando ela sentiu (pessoas normais não o faziam). A mesma franziu a sobrancelha, e foi a única coisa que mudou na sua expressão, no entanto, senão estivesse errado houve um rosnado. Estranho.

Olhei para atrás Rick, Daryl e Hershel me encaravam ansiosos por respostas por isso fui um tantinho agressivo. Não queria começar invadindo sua mente porque caso ela não fosse receptiva sentiria uma dor imensa e no seu estado já frágil seria péssimo para sua recuperação. Além disso, com minha suspeita dela ser algo sobrenatural tal ação não acabaria bem.

A faísca que brilha no caos.Onde histórias criam vida. Descubra agora