Capítulo 15

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-É uma menina meus parabéns papais e mamães! Disse a médica do pré-natal Yasmin

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-É uma menina meus parabéns papais e mamães! Disse a médica do pré-natal Yasmin.

Uma menina, serei mãe de uma menininha linda. Lágrimas desceram pelos meus olhos. Ouvimos o som do seu coraçãozinho e tiramos várias fotos impressas e um cd do seu batimento cardíaco.

Larissa estava sentada do lado de fora eu a olhei e sorri com lágrimas ainda descendo.

-É uma menininha amor! Eu disse sorrindo.

Larissa veio até mim me abraçando olhou no fundo dos meus olhos e sorrio.

-Vamos ter uma linda menininha! Disse Larissa – Ela terá os seus olhos pode apostar.

-Terá os olhos da mulher mais linda do mundo e você terá a chance de fazê-la feliz por toda vida! Disse Daniel pensativo.

-Você não gostou da notícia? Perguntei.

Daniel me olhou sorrindo.

-É claro que eu gostei da notícia Nella, eu preciso deixar vocês em casa e ir para a empresa tenho uma reunião hoje! Disse Daniel.

-O que você tem está pensativo demais Daniel! Disse Larissa.

-Não é nada, eu prometo! Disse ele.

Fomos todos para o carro. Daniel nos deixou em casa e foi embora. Mas o meu coração me dizia que havia alto errado que ele não queria me dizer.

O meu celular começou a tocar no caminho de volta para a empresa peguei atendendo vendo que era a minha mãe

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O meu celular começou a tocar no caminho de volta para a empresa peguei atendendo vendo que era a minha mãe.

-Oi mãe! Eu disse.

-Você está me evitando Daniel o que está acontecendo filho? Perguntou a minha mãe.

-Mãe é muito serviço da empresa não é nada eu juro, quero terminar a surpresa para a Nella e  minha filha e também para a Larissa! Eu disse.

-Tudo bem já falou na igreja? Perguntou minha mãe.

-Já, só falta o vestido delas e as passagens de avião! Eu disse.

Parei no semáforo vermelho, mas um caminhão veio com tudo batendo na minha lateral me pegando com tudo não conseguia me mexer.
Minha mãe falava ao telefone mas não conseguia responder meu corpo estava em choque. Minha mente estava em choque. Não conseguia sentir as pernas e nem raciocinar direito parecia que havia algo errado com a minha mente. Preciso ficar acordado não posso dormir.

Senti a minha vista ficar pesada mas não queria fechar os olhos pois eu sabia que se eu os fechasse não os abriria mais. Uma ambulância chegou, o motorista do caminhão havia dado como morto.

-Paciente, vinte e cinco anos, traumatismo craniano grave, está sem sentir as pernas do pescoço para baixo! Disse a médica.

-Consegue nos ouvir senhor? Perguntou a médica.

Minha vista estava embaçada não conseguia ver quase nada.

-Senhor pode nos dizer seu nome? Perguntou alguém segurando a minha mão mas não conseguia me mexer e nem fazer nada.

Tentei me mexer apontar para o celular, quando ele começou a tocar novamente.

Alguém pegou o atendendo.

-Tudo bem vamos lá um, dois três! Disse a médica para os enfermeiros.

Ouvi um barulho horrível no fundo da ligação com Daniel, meu coração gelou, liguei novamente e depois de algum tempo alguém atendeu

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Ouvi um barulho horrível no fundo da ligação com Daniel, meu coração gelou, liguei novamente e depois de algum tempo alguém atendeu.

-A senhora é a mãe do paciente? Perguntou alguém do outro lado da linha.

-Sim eu sou o que aconteceu com o meu filho? Perguntei em desespero.

-Pode me dizer senhora em qual hospital devemos levá-lo? Perguntou a médica ao fundo

-Hospital São Paulo! Eu disse  – O que aconteceu com o meu menino com o meu Daniel Camargo?

-Snhora Camargo, Daniel está em choque e ao que parece sem sentir as pernas do pescoço para baixo e com traumatismo craniano! Disse a médica. – Nós vamos levá-lo para o hospital São Paulo vá direto para lá.

Liguei para Larissa que atendeu no primeiro toque.

-Oi Elisa! Ela disse.

-Larissa aconteceu uma coisa com o Daniel! Eu disse

-Larissa aconteceu uma coisa com o Daniel! Eu disse

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Não sentia meu corpo. Não sentia nada. Estava partindo aos poucos, queria gritar pedir que me ajudassem com essa dor de cabeça infernal.

-Daniel Camargo vinte e cinco anos traumatismo craniano grave e sem sentir as pernas e as mãos do pescoço para baixo! Disse a médica.

Só conseguia ver as luzes do hospital, e aos poucos fui sentindo a minha vida atravessando um fio e outro.  Não quero dormir quero ficar acordado. A enfermeira colocou algo em minha boca para me fazer dormir. Fiz um não com a cabeça antes, olhei para a enfermeira antes que me dessem a anestesia e segurei o pulso  de alguém que estava perto, a doutora que estava me ajudando cuidando de mim.

-Sofia minha filha! Eu sussurrei.

A doutora olhava para mim e então olhou para a.enfermeira fazendo sinal.

Dormi. E foi naquele momento que eu dormi em paz com o meu coração e meu dever de pai e irmão quase cumprido, em uma praia cheia de conchas.

Amor LésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora