Capítulo Nove

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— Meus amigos, posso ter um momento de sua atenção, por favor? — O Rei usa magia para projetar sua voz através do salão

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— Meus amigos, posso ter um momento de sua atenção, por favor? — O Rei usa magia para projetar sua voz através do salão. Todos ficam em silêncio e mudam sua atenção para ele — Há mais de vinte anos, perdemos nossa mais querida companheira e nossa mais estimada guerreira, Alura. Ela, que tanto sacrificou por nós, foi a única verdadeiramente capaz de derrotar o maior mal que já existiu em Siastar: Zoltan.

Ao lado de Ezran, olho em volta e meus olhos encontram os de Anthony. Há algo errado com ele. Ele está sério, com a testa enrugada e os lábios contraídos. Ele está irritado. Furioso.

Sinto a mão de Ezran apertar levemente na minha cintura e olho para ele, forçando um sorriso.

— Você está bem? — Ele sussurra.

Assinto e volto a olhar para o Rei.

— Com o desaparecimento de Alura, Zoltan também se foi, mas há não mais de três meses, ela foi encontrada. Vivendo entre humanos imundos, sem saber de suas origens Feéricas. Ela está em casa agora. Ela está de volta. E, infelizmente, Zoltan também. — O discurso do Rei passa a tomar um tom diferente. De motivação. É um chamado para guerra — Com o retorno de sua maior inimiga, Zoltan ressurgiu e reiniciou os ataques Drua. Mas não tenham medo, com a aliança entre meu filho e herdeiro, Príncipe Ezran, e a filha da Sacerdotisa de Eyamora, Alura, estou confiante de que nós derrotaremos Zoltan mais uma vez.

“Nós”? Não fui eu quem derrotou Zoltan? Suponho que era de se esperar que o Rei, um homem, fosse tentar levar crédito pela minha vitória.

— Então, por favor, dancem, bebam, divirtam-se! Pois esta noite é uma noite de celebração. — Ele ergue seu cálice e o aponta para mim e para Ezran — Esta noite celebramos o surgimento de uma nova era.

— Aos noivos! — Minha mãe sorri e propõe um brinde.

— Aos noivos! — Todos entoam, animados.

Bebo do vinho no meu cálice ao lado de Ezran, assim como todos.

Os convidados voltam a dançar e se divertirem. Imagino que Ezran também vai me tirar para dançar, mas antes que ele faça qualquer movimento, me afasto para ir até Rekha.

Ela está perto da mesa, roubando um aperitivo ao outro. Ela está linda em seu vestido prateado.

— Oi. Seu humano estava estranho antes. — Ela comenta enquanto bate uma mão na outra para limpar as migalhas de comida.

— Eu sei, ele ainda está estranho. — Cruzo os braços, aflita por olhar em volta e não encontrar Anthony. Espero que ele não esteja fazendo nenhuma besteira.

— Darius me contou que ele foi ao Monte Kali'mar hoje cedo. — Ela inclina a cabeça e ergue as sobrancelhas para mim — E que respondeu todas os enigmas da Esfinge. Corretamente.

Respiro fundo. A Esfinge é conhecida por nunca ter deixado ninguém passar. Nunca seus enigmas foram resolvidos.

— E que ele fez fogo. — Eu a olho imediatamente de olhos arregalados.

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