Capítulo Trinta e Um

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Eu sempre gosto de conversar com Rekha

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Eu sempre gosto de conversar com Rekha. Sua perspectiva pode não ser das mais otimistas, mas certamente são mais hilárias. Ela sempre consegue me animar quando estou me sentindo para baixo.

Mesmo a noite passada me deixando em um estado de completo êxtase.

— Então Kapton é seu pai? — Ela indaga, sentada de pernas cruzadas na cama ao meu lado.

— Sim. — Confirmo enquanto abraço um travesseiro.

Espero uma reação mais pessimista da parte dela, mas ao invés disso ela abre um largo sorriso.

— Isso é ótimo! — Ela me surpreende — Espera, você já se transformou?

Nego com a cabeça.

— Não inteiramente. Quando eu estava no Sul, estava com tanta raiva e medo e de repente isso apareceu. — Abro a minha mão e minhas garras saltam da carne onde minhas unhas deveriam estar.

Não dói agora como doeu na primeira vez.

Ela segura minha mão e analisa cuidadosamente a curvatura e a afiação das garras negras.

— Incrível! — Ela aponta um dedo para mim — Mas eu ainda quero ver sua transformação completa.

Eu começo a rir, me sentindo aliviada. Por um segundo, pensei que minha melhor amiga fosse me achar uma aberração.

— Pode deixar. Ainda não sei como as coisas vão se desenrolar, sabe? Ser a Princesa Drakkar é uma grande responsabilidade, mas sei que os Drakkas estão desesperados há séculos porque não têm herdeiro.

Ela franze o cenho e se recosta para trás.

— Então que bom que você existe, certo?

Inclino a cabeça para o lado e estalo a língua.

— Sim, mas se contarmos a todos, minha mãe vai enfrentar acusações e julgamento por quebrar seus votos. — Explico a situação.

— Merda. — Ela perde o sorriso e suspira, decepcionada — Acho que teremos que esperar pra ver.

Assinto, pensativa.

— Sim. Ver como as coisas vão se desenrolar.

Meus pelos se arrepiam quando sinto uma presença na entrada da caverna. Ela sente também e imediatamente olhamos para a direção certa, onde vejo Zoltan entrando.

— Voltei. — Ele anuncia, me arrancando um sorriso — E eu trouxe um convidado.

Ao seu lado, vejo Darius e Kapton.

O Rei Drakkar.

Meu pai.

Rekha sorri e coloca a mão no meu joelho antes de se levantar e andar até eles. Observo Kapton atentamente enquanto ele se aproxima de mim, parando de pé na frente da cama.

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