Siastar está em guerra há mais de quinhentos anos, dividida ao meio pela famosa Muralha, uma faixa de tijolos e magia que divide o sul e o norte. Divide o povo. O lado norte é a casa da realeza, da nobreza, dos guerreiros iluminados e da heroína do...
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Provocar Zoltan é tão divertido quanto provocar Anthony, mas estou cansada demais. Sei que Darius e Rekha querem continuar bebendo, mas estou quase adormecendo na mesa do bar.
Após muitos protestos da parte deles, fico de pé e visto meu casaco de volta. Me despeço, prometendo que faremos algo divertido na noite seguinte.
Ignoro a mesa de Zoltan e Kapton. Deixo que se divirtam.
Do lado de fora do bar, abro um portal e vou para casa.
No meu quarto, fico surpresa ao encontrar uma caixa de presente em cima da minha cama. Ela é branca e cintilante, grande o suficiente para caber um par de sapato ou um vestido.
Em cima da tampa da caixa, há um bilhete escrito à mão. Reconheço a caligrafia.
“Querida Alura. Aceite esse humilde presente como um pedido de desculpas pelo meu comportamento hoje cedo. É do interesse do Rei que você e o recém inocentado Zoltan se juntem a nós para uma tarde de chá amanhã. Temos muito a discutir. Encorajo que use-o amanhã. Com amor, Príncipe Ezran.”
Ah, o que ele me deu agora?
Retiro o papel que envolve o presente e reviro os olhos ao perceber que é um vestido.
É um vermelho de veludo vibrante, na altura dos joelhos, talvez alguns dedos acima. Não há alças e parece apertado na região dos seios.
Suspiro e guardo o vestido no meu guarda-roupas. Aproveito para tirar o que estou vestindo. Encontro a camiseta mais larga que tenho, uma branca que trouxe do mundo humano e a coloco no corpo.
Tiro meu sutiã e o jogo para um lado do meu quarto.
Antes que possa me atirar na cama, passo pela minha escrivaninha e vejo alguns documentos. Fotos. As fotos do Drua que nos atacou no baile.
Para descobrir quem está por trás dos ataques, preciso analisar essas fotos.
Olho para o relógio no meu pulso. Ainda são nove da noite. Posso ir dormir em uma hora ou mais.
Massageio meu pescoço e espreguiço os braços antes de me sentar e começar a trabalhar.
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