Capítulo Vinte e Oito

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As escoltas de Corinna não permitem que eu vá até o quarto de Alura, o que me deixa extremamente ansioso, mas preciso ter calma

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As escoltas de Corinna não permitem que eu vá até o quarto de Alura, o que me deixa extremamente ansioso, mas preciso ter calma. Agora que sei o que ela quer, não posso, de jeito nenhum, dar a entender quem ela é.

Ou ela estará em grande risco.

Sou escoltado até o Templo de Eskilden, onde encontro todos os outros seis Sacerdotes me esperando, todos em suas túnicas e capuzes ao redor de uma grande mesa com nove lugares para Corinna, Alura, os seis Sacerdotes e eu.

O Sétimo Sacerdote de Eskilden.

Depois que fiz meus votos e fui aceito como um deles, mesmo depois de ter deixado o Sul eles não podem me substituir. Não enquanto eu estiver vivo.

— Bem-vindo de volta, irmão. — Vardemus, o Primeiro Sacerdote e o mais velho, abre os braços para mim, me recebendo com um dos seus.

Sua barba certamente cresceu e envelheceu nos últimos quinhentos anos.

Olho em volta e procuro por ela. Não a vejo. Apenas Corinna ao lado do Sexto Sacerdote, Briaxer.

Franzo o cenho ao ver que ele tem um leve corte na bochecha. Procuro por outros ferimentos em seu corpo e vejo marcas de unhas em seu pescoço.

Meu corpo inteiro se arrepia.

O ar esquenta ao nossos redor e minhas tatuagens brilham no mesmo instante.

— Onde está a emissária? — Pergunto com uma voz calma, porém pronto para matar a todos.

Os Sacerdotes se entreolham, mas posso ver a verdade nos olhos de Briaxer.

— Filho, do que está falando? — Vardemus pergunta com uma voz doce e amigável.

Ele sempre foi o mais gentil comigo, me tratava melhor que todos os outros. Ele era meu favorito.

Ergo a mão na direção dele e uma força invisível segura Vardemus no ar e aperta seu pescoço.

— Você tem cinco segundos pra me dizer onde ela está ou eu mato o Primeiro Sacerdote. — Com os olhos presos em Corinna, espero que ela esteja ciente de que não importa o quanto eu tenha apreço por Vardemus, estou disposto a matá-lo para proteger a nortenha.

Mas quando ela abre um sorriso satisfeito, percebo a terrível verdade.

Ela já sabe disso.

— Ela estava sendo uma garota má, então a mandei pra um lugar onde ela pudesse relaxar. — Ela responde se servindo de vinho.

— Onde? — De maxilar trincado, aperto ainda mais o pescoço de Vardemus, agitando os outros Sacerdotes.

Corinna ergue uma sobrancelha e sorri de canto.

— Cropolis.

Arregalo os olhos e relaxo a mão. Vardemus cai no chão, retomando o fôlego e os outros Sacerdotes correm para acudi-lo.

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