CAPÍTULO QUATRO: Proposta indecente.

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LUNNA JOHSON

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LUNNA JOHSON

Paro em frente ao espelho e respiro fundo, observando a mulher refletida. Estou com um vestido branco justo e um pouco curto, decote quadrado com mangas longas e bufantes. Ele abraça o meu corpo de uma forma que não é vulgar, acentuando a cintura fina e as nádegas avantajadas.

Meu cabelo está solto, apenas com uma prancha. A maquiagem com uma pele bem marcada, olho esfumado em um marrom claro e um batom rosado. Uma bolsinha laranja, que cabe apenas o meu celular e uma camisinha.

Que foi? Um guerreiro nunca vai para a guerra sem sua espada, eu não saio na rua sem uma camisinha na bolsa. Vai que eu conheça alguém interessante e decida transar, preciso estar prevenida.

Até no perfume eu pensei, deixando um pouco de lado o que uso sempre. Optei por um que não seja tão doce, que deixe um cheiro marcante, assim como eu sou.

_ Posso entrar?- Luísa pergunta da porta do meu quarto.

Concordo com a cabeça, terminando de me admirar no espelho. Estou indo para um jantar com a mulher do homem que fui para cama, o quão embaraçoso é isso? Sério, aqueles poucos minutos de prazer não valem a pena toda essa dor de cabeça.

_O que acha da roupa? Estou indo de branco para significar paz, tomara que ela entenda isso.

Pode parecer tolo? Com toda certeza, entretanto não custa nada tentar. O máximo que pode acontecer é as coisas continuarem igual, não tem como piorar.

_Você está linda.- Lu.

_ E nem um pouco pronta emocionalmente.

Como estamos apenas nós duas, permito que os meus ombros caiam e demonstrem toda animação que estou sentindo. Ou melhor, a falta dela. Passei o final de semana inteiro desejando que esse se estendesse o máximo possível, o que fez passar ainda mais rápido.

O tempo, definitivamente, não é meu amigo.

Nem sair sábado à noite eu fiz, pois não tinha cabeça para sexo ou qualquer outra coisa assim. Simplesmente não conseguia sentir desejo, o que é um record esse ano, afinal parece que sinto tesão a todo instante.

Até mesmo na menstruação. Às vezes nem resisti e uso uns brinquedos, buscando um pouco de alívio, através dos orgasmos, na cólica. Não é muito, mas nesse momento toda ajuda é bem vinda.

_Tem certeza que não quer que eu vá junto?- Luísa pergunta pela décima vez.

Minha amiga se planejou para ir comigo, até falou com os seus maridos, que, prontamente, se ofereceram para ficar com as crianças. Por mais que a admire ainda mais, recusei a oferta. Eu fiz a besteira, tenho que consertar sozinha.

_ Obrigada, amiga, mas eu preciso ir sozinha.- Pego a bolsinha.- Deseje-me sorte.

_Vai dar tudo certo.- Me abraça apertado.- Seu taxi está esperando.

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