Capítulo 20 - Uma tarde de verão

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Os meses se passavam e os encontros se tornavam cada vez mais frequentes. Os lugares eram alternados, os dias e horários também. Bóris sempre tomava muito cuidado para que eles pudessem se encontrar sempre com muita segurança.

Miguel já estava com sete meses, era um menino alegre e risonho. Tinha os cabelos pretos como os do pai, e os olhos lindos como os da mãe.

Ísis e Bóris, eram pais babões.

Fernando estava cada dia mais agarrado com o pequeno Miguel. Era uma briga dele com Bóris para ver quem ficaria mais tempo com o Miguel.

Ísis se divertia com a situação.

— Vocês vão deixar esse menino mal acostumado com tanta bajulação. - disse Ísis enquanto tirava Miguel dos braços de Bóris para dar de mamar.

— Ísis, relaxa. Eu sou o melhor padrinho que o Miguelzinho poderia ter. - disse Fernando da cozinha, enquanto pegava um copo de água.

— Eu sei muito bem disso. Você é o melhor, Fernando!

— Eu sou tão incrível, mas tão incrível que vou até botar meu afilhado pra dormir enquanto os pombinhos aproveitam o resto da tarde juntos.

— Muito obrigado, meu amigo. Os pais dele agradecem muito. - disse Bóris, sorrindo.

Quando Ísis acabou de amamentar Miguel, o colocou para arrotar e em seguida, Fernando o pegou e foram para o quarto.

Bóris deitou ao lado de Ísis na rede que tinha na varanda do hotel em que estavam.

O dia estava ensolarado. Ele ficou admirando a sua linda mulher, que estava com um semblante um pouco cansado.

— O que foi, amor?

— Nada meu bem, só estou te admirando. Você é linda demais! E é o grande amor da minha vida!

— Mesmo com essa cara cansada?

— Você é linda de qualquer jeito, meu amor.

Bóris colocou o cabelo de Ísis atrás da orelha, ele amava fazer esse gesto. Pois assim via o rosto de Ísis melhor. Ele olhou bem no fundo dos seus olhos. Amava tanto aquela mulher que nem sabia como dizer em palavras o que sentia. Bóris abaixou a cabeça, triste.

— O que houve, meu amor? Estou te sentindo um pouco aflito.

— É meu amor, estou preocupado com a nossa situação. Fernando e eu não ainda não conseguimos achar um jeito para acabar com o Mário e conquistar nossa liberdade novamente. Quero poder viver com você e com nosso filho todos os dias, em segurança. Mas acho que com esses encontros estou expondo muito vocês.

Bóris estava com o olhar triste.

— Não fique assim, meu amor. Sei que vocês vão encontrar um jeito de saírem dessa situação. Eu e o nosso pequeno vamos esperar por você o tempo que for necessário. Eu também fico preocupada, Mário não para de me fazer perguntas. Me cerca de todos os lados.

— Sei que será muito difícil, mas acho melhor a gente se ver menos, meu amor.

— Não Bóris, é só a gente continuar tomando cuidado. Miguel já se acostumou com você e com Fernando. Quando ficamos muito tempo sem se ver, ele fica amoadinho.

— Esse é o meu garoto, ou melhor, o nosso garoto. Nosso filho é lindo, Ísis.

— É mesmo, meu amor. Agora vem cá, e me dá um beijo. Vamos deixar as preocupações um pouco de lado.

Bóris concordou imediatamente. Se aproximou de Ísis, que já estava com a respiração ofegante. Todo o ser dela desejava o seu amado.

Ele passou a mão pela nuca de Ísis e agarrou seu cabelo, isso a fez gemer baixinho. Eles se beijaram com mais intensidade. A paixão queimava dentro deles. Ísis interrompeu o beijo por um segundo.

— Vamos para o quarto, Bóris!

— Que tal a gente ficar aqui mesmo?

— Aqui? Na varanda? Os outros hóspedes podem nos ver, maluco.

— Eu amo uma aventura.

Bóris começou a rir da cara de Ísis para ele.

— Mas eu não. Vem, vamos para o quarto.

Ísis levantou e estendeu a mão para Bóris a seguir.

— Eu só vou com uma condição!

Ele fez uma cara de criança sapeca.

— Ah, é? E que condição seria essa Sr. Sanches?

— Que você seja minha para o resto da vida, e nas outras vidas também.

— Isso vai ser fácil pra mim, seu bobo. - disse Ísis sorrindo e passando os dois braços por cima dos ombros de Bóris, que aproveitou os movimentos da amada e a pegou no colo, e a levou para o quarto.

A felicidade pairava sobre suas faces. Bóris deitou Ísis na cama e subiu em cima dela. Começou a beijar seu pescoço, foi descendo para seus seios. Ele tirou o sutiã dela e começou a acariciá-los e beijá-los com muito carinho. Ísis amava a forma como Bóris a tocava. E ele sabia disso.

Bóris continuou beijando o corpo de Ísis. Desceu até sua barriga, e parou ao chegar em seu sexo. Abriu a calça jeans que ela usava e a tirou juntamente com a calcinha. Ísis estava molhada e suplicava pela boca de Bóris. Ele não perdeu tempo. Segurou-a pela cintura enquanto alternava em chupar seu clitóris e penetrar seus dedos nela. Ísis deitada na cama, com a cabeça jogada para trás enquanto se perdia de tanto prazer.

Ver a sua amada desse jeito, deixava Bóris louco. Amava ver Ísis totalmente entregue. Amava fazê-la sentir tanto prazer.

Quando percebeu que Ísis estava quase gozando, ele parou e se levantou. Ela abriu os olhos imediatamente, desesperada, querendo saber o porquê ele tinha parado. Ele sorriu, pois já entendia a amada apenas por suas feições.

Ele abriu as calças e deixou seu sexo exposto, já estava totalmente enrijecido. Ísis ao vê-lo naquele estado brincou.

— Hum, nosso amiguinho está animado hoje.

— Culpa sua, dona Ísis.

— Minha culpa? Eu nem fiz nada... ainda! - Ísis fez cara de sapeca e deu uma gargalhada. — Vem cá, vem!

Bóris obedeceu e se deitou ao lado dela.

Ísis começou a fazer carinho no pênis de Bóris, que imediatamente fechou os olhos para se entregar ao prazer. O sexo oral rolou por um tempo, mas quando Ísis percebeu que Bóris estava perto de gozar, interrompeu. Ela queria se vingar.

— Que covardia, Ísis.

— Viu como é bom!

E os dois caíram na gargalhada.

Eles se olharam nos olhos, e aos poucos foram parando de sorrir. Agora seus olhos demonstravam amor, paixão e desejo um pelo outro. Suas bocas se encontraram, num beijo quente.

Bóris a penetrou fundo e de uma vez só, preenchendo-a por completo. Ísis geme ao sentir ele todo dentro dela.

Ele se inclina sobre Ísis para ficar mais perto de seu rosto, puxa o cabelo dela para o lado e a beija de língua enquanto continua a meter fundo. Eles param o beijo, mas Bóris continua com o rosto perto do dela, pois ama ver seu rosto enquanto geme.

Enfim, os dois gozam. Bóris se joga na cama, sem forças. Eles estão exaustos, suados, com a respiração acelerada. Eles se abraçam.

— Eu te amo, Ísis.

— Eu te amo, Bóris.

O Amor que Desafiou o Tempo - Ísis & BórisOnde histórias criam vida. Descubra agora