Upside Down

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[Quarta – 18/05/2005]

Estava caminhando até a sala de ensaio dos meninos e assim que entro, eles estavam sentados em uma rodinha no chão apenas conversando.

Georg: Achei que tivesse se atrasado naquele dia porque tivesse algo importante pra fazer.

Tom: Mas foi importante.

Gustav: Transar não é motivo importante pra se atrasar, fofinho. – do que eles estavam falando?

Bill: Eu acho que conhecer a S/n seria mais importante.

Tom: Eu nem lembrava que ela ia chegar naquele dia.

Georg: No teste de som que a S/n não tava você passou o rodo em umas três meninas. – e foi ai que senti meu estômago virar de cabeça pra baixo.

Tom: Fazer o que né – ele dizia com um sorrisinho no rosto.

Bill: Cê não tem jeito mesmo né. Ah, oi S/n! – Tom virou pra mim e me deu um sorrisinho mas por algum motivo me senti enjoada por recebê-lo.

S/n: Oi...

Gustav: Tá tudo bem?

Demorei um pouco pra responder já que aparentemente não estava nada bem.

S/n: Aham. – mentira – Do que vocês estavam falando? – eu não queria ouvir nada daquilo de novo.

Me sentei entre Bill e Georg, tentando evitar olhar para Tom. Eu queria mesmo era ter apagado o que acabei de ouvir da cabeça, como que da reset instantâneo?

Gustav: Das meninas que o Tom pegou essas semanas.

Tom: Deixa isso pra lá, vamo falar de outra coisa. – ele havia mudado a postura.

Por que minha garganta estava doendo?

Georg: Calma ae filhão, você ainda não falou da Candance.

Bill: Candance?

Georg: É, pow. Quando a gente tava no cinema e ele sumiu por uns 40 minutos. Ele me disse que tinha ido ver a Candance e ajudar a garota no problema que ela tinha tido no banheiro.

S/n: Que papinho sem futuro ein. – forço um sorriso e os garotos, menos Tom, riem.

Gustav: Realmente.

Bill: O Tom tava falando um monte sobre isso antes de você chegar, mas depois que você chegou ele até pediu pra mudar de assunto. O que foi Tomzinho?

Tom: Que nada, como se eu ligasse de falar isso na frente da S/n. – isso, inesperadamente, doeu de uma maneira que eu não achei que fosse doer.

S/n: Fora que eu não ligo de ouvir. Podem continuar falando disso, eu tenho que sair rapidinho.

Gustav: Onde vai?

S/n: Só comprar um suco. – digo me levantando com o coração na mão e sentindo os olhos queimarem.

Tom: Eu vou com você!

S/n: Não. Eu consigo comprar um suco sozinha, obrigada. – os outros meninos soltam umas piadinhas e risadas e Tom me olha um tanto preocupado. Senti minha voz embargar e me amaldiçoei por isso.

Já estava de costas pra eles, que continuaram a conversar, quando uma lágrima cai do meu olho esquerdo.

Minha garganta estava queimando junto com os meus olhos.

FAMOUS • Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora