GONE

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[Domingo - 01/05/2005]

Passo o tempo inteiro pensando no que aconteceu com Tom sobre a música, além de ficar nervosa e em estado de negação eu me senti tentada...

O que ele sugeriu me deixou intrigada, não conseguia parar de pensar nesse trecho até ficar sozinha de novo e pegar o violão e o caderno. Não foi ruim. O que ele disse realmente ficou bom. Casou direitinho com o resto da letra.

S/n: "I pack my bags and go, this don't feel like home..." E se... - cantava e repetia a parte pra encaixar no violão - Hm... Isso ficou bom... tá...

"I pack my bags and go, this don't feel like home
Too much darkness for a rainbow, I feel so used

I just wanna be the one
But to you, we're already done
Tell me, why'd you have to hit-and-run me?" Okay. É isso. - fico animada por estar terminando a música que trabalhei por um tempão.

Depois de encaixar o que Tom sugeriu, consigo finalmente terminar de escrever. Devo ter começado por volta das onze da noite e só parei quando terminei a música, isso deve ter sido meia noite e meia.

O que me pegou muito, me assustando um pouco, foi o fato de que depois do trecho que Tom falou, o resto e as revisões fluíram magicamente bem. Consegui terminar a música e por algum motivo eu queria muito mostrá-la para Tom. Com certeza por querer mostrar que o trecho que ele sugeriu me ajudou a terminar a música.

Deixei as coisas em cima da cama e corro até o quarto de Gustav, mas não vejo nenhuma luz vindo de baixo da porta... será que ele tava dormindo?

Gustav: Não tô no quarto. - Diz do nada aparecendo atrás de mim.

S/n: Caralho! Que susto porra! - ele sorri e vai em direção ao seu quarto.

Gustav: Precisa de alguma coisa?

S/n: Sim. Informações. - ele me olha curioso - Sobre o Tom. - então ele sorri.

Gustav: S/n, eu sinto te decepcionar mas o Tom não é flor que se cheire. - agora quem estava confusa era eu - Ele é legal e tudo mais, eu sei, mas é muito mulherengo. Se gostou dele, recomendo que desgoste.

S/n: O que?

Gustav: Pois é, não posso fazer nada com relação a is-

S/n: Eu não tô interessada no Tom.

Gustav: Ah, não? - ele franze o cenho e inclina a cabeça.

S/n: Não. Assim, não do jeito que você tá falando...

Gustav: Hm... é algo que quer que eu fale pra ele? - nego com a cabeça - então o que é?

S/n: Quando vocês vão ensaiar de novo?

Gustav: Depois de amanhã.

Minha ansiedade não ia aguentar até depois de amanhã. Mas que porrinha viu.

Gustav: Você quer ir de novo?

S/n: Quero sim! Lá foi tão bom... ver vocês tocando foi perfeito.

Gustav: Achei que não fosse querer, pensei que tivesse ficado entediada lá.

S/n: Que nada! Ouvir vocês foi... uau... foi como ouvir os anjos cantando, sério. Vocês são incríveis juntos. - ele sorri sem graça. - Mas ai... você não pode mexer uns pauzinhos pra que o Tom venha aqui ou a gente se encontre? Sem encontro, tipo, todo mundo junto. Não um encontro encontro, é mais um encontro coletivo. - Gustav ri do meu mini desespero em explicar algo que não precisava.

FAMOUS • Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora