Eram três e meia da manhã e haviam algumas velas espalhadas pela sala para iluminar o lugar e todos além de mim e Tom estavam dormindo. O aquecedor não funcionava sem energia então estávamos todos bem agasalhados.
Nós ficamos um tempo jogando e depois tocando o violão e cantando juntos. Algumas músicas eram dos meninos e outras eram de outros. Não cantei "GONE" e assim que neguei uma vez ninguém mais insistiu.
Susanne e Georg dividiam o colchão e um cobertor enquanto estavam abraçados, Susanne não vestia nada pesado, apenas um short e uma blusa leve e Georg estava com uma camisa regata e uma bermuda. Bill dormia no sofá com seu cobertor e eu estava no colchão com Tom. Ele estava de frente pra mim sem camisa e de calça moletom com o cobertor nas pernas, e eu estava com tudo seu, usava uma camisa preta grande, uma calça extremamente folgada que tive que usar um cadarço como cinto improvisado pra não ficar pelada na frente de ninguém – se bem que a camisa é grande o bastante pra cobrir – e um casaco seu.
Foi uma conversa bem tranquila pra ele me dar as roupas dele.
"Tom: Solta o meu cabelo!
S/n: Solta o meu!
Tom: Eu não vou pegar roupa nenhuma! Nem ta tão frio assim!
S/n: Eu to congelando!
Tom: Idai?!
S/n: Se você não for, vou esperar você dormir e desenhar um pinto na sua testa com caneta permanente!
Tom: Você não faria isso...
S/n: Então dorme ai pra você ver. – ele solta o meu cabelo e eu solto o dele.
Tom: Pilantra.
S/n: Vai pegar minhas roupinhas logo, anda anda.
Tom: Espera você dormir pra ver quem vai acordar com um pau na testa... – ele murmura e vai até seu quarto e voltando com uma muda de roupa em mãos. – Veste logo.
Seguro feliz as roupas gigantes e começo a colocar.
Tom: Chata. – lhe dou um beijinho na bochecha e ele sorri com uma cara de surpresa.
S/n: Obrigada, lindão.
Tom: Que bom que foi por pura e espontânea pressão né. - ainda sorrindo pra ele, pisco o olho direito pra ele que só revira os olhos e vai fazer alguma coisa."
Bem de boa eu diria.
Tom estava me ensinando a jogar cartas e eu fui pegando o jeito com o tempo, até o momento em que eu vou ao banheiro e quando volto meu violão está guardado na capa e Tom segurava meu caderninho de música.
S/n: Ei seu folgado! – sussurro para não acordar ninguém e vejo que nem Pumba se mexeu.
Tom: Você não me disse que escreveu mais músicas. – ele fecha o caderno e o devolve para a capa do violão.
S/n: Você não perguntou.
Tom: Ah. Quando vai cantar elas pra mim?
S/n: Eu não vou. - me sento onde antes era meu lugar e ele faz uma cara de ofendido. - O que?
Tom: Por que não vai cantar pra mim?
S/n: Nhe...
Tom: Que explicaçãozinha merda ein, minha filha. - dou de ombros e sorrio envergonhada, voltar com a ideia de cantar na frente de outra pessoa depois de muito tempo sem fazer isso ainda me persegue, não gosto de pensar nisso porque ainda me causa uma sensação de nervoso enorme. - Então ta, vai dormir agora?
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FAMOUS • Tom Kaulitz
Fiksi Penggemarvocê é prima do Gustav e vai passar as férias na Alemanha para visitar a família por parte de mãe. Mas quem diria que apenas por ir visitar a sua família, sua vida mudaria de ponta cabeça... +12K de leituras no Spirit