Happy Birthday to me

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[Sábado – 28/05/2005]

Acordei com Gustav batendo em minha porta e me entregando um envelope que continha apenas meu nome na parte de fora.

Gustav: Tom pediu pra te entregar.

S/n: O que é isso?

Gustav: Não faço ideia. – ele sai e me deixa sozinha de novo.

Abri o envelope devagar – meu corpo ainda tava que nem a tela azul do Windows quando trava – e tinha uma flor e um pedaço de papel com pouca coisa escrita.

"Jardim Lunear – nº 3003 – 22:00PM.

Esteja lá nesse horário que eu quero te mostrar uma coisa importante.

- Seu gatinho"

Me demorei um pouco mais no "Seu gatinho". Ele só podia ta de sacanagem com a minha cara. Seguro a flor com delicadeza e sinto o coração esquentar.

Por que quando a gente está apaixonada, a gente fica toda bobocona?!

Por mais que eu estivesse incrédula com o "seu gatinho" e sentindo o pesar das palavras "grande amiga" comecei a sorrir.

Inferno de coração mole.

Eu não sabia que lugar era esse e nem como devia me vestir. Como se veste pra um lugar que você não sabe como é?

Corri até o quarto de Gustav e ele estava mexendo no computador enquanto comia salgadinho. Aquele salgadinho era tenebroso de tão ruim. E o pacote tinha cheiro de pum. Sinceramente não sei como ele conseguia comer aquele treco.

S/n: Gus. Dúvida genuína.

Gustav: Diz. – sento do seu lado e vejo o jogo na tela do PC.

S/n: Você já foi no Jardim Lunear?

Gustav: Já.

S/n: Como é lá?

Gustav: É um jardim.

S/n: Nossa. Brigadão ein. Ajudou pra caralho.

Gustav: Mas foi você que perguntou...

S/n: Detalhes Gustav Schäfer, detalhes.

Gustav: É um jardim enorme. Fui lá com a Linda mês passado.

Ele levou a menina que ele gosta pra lá... Então por que Tom tava me chamando pra lá?

S/n: Entendi... vibes romance então?

Gustav: Dependendo de com quem você vai é bem por ai... por que?

S/n: Só pra saber – sorrio (nada convincente) pra ele e vou me levantando para voltar ao meu quarto –, obrigadinha. Você é dez!

Volto para meu quarto e vou direto para meu guarda roupa pra tentar achar uma roupa que case com a ocasião. Talvez ele chame Bill também, certo?

Ligo para Susanne para que ela venha aqui em casa, mas não lhe conto o motivo de ter lhe chamado, e até ela aparecer na porta do meu quarto eu já havia feito uma montanha de roupa em cima da minha cama.

Susanne: Você disse que era urgente, ta tudo bem?! – não digo nada, apenas lhe entrego o cartão que Tom escreveu e seu rosto parece ser iluminado por mil sóis. – TÁ DE SACANGEM! Por que não me contou antes?!

S/n: Porque eu já sou toda ansiosa ai você também ia ficar como ta agora e ai eu me lascar com a minha e a sua juntas.

Susanne: São sete e meia. Temos um tempinho ainda. – ela olha para a minha cama e arregala os olhos – Vamos ter muito trabalho por aqui...

FAMOUS • Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora