FAMOUS • Tom Kaulitz

Human Connect To Human

[Sábado – 13/01/2007]

Estávamos em mais um dos shows de divulgação dos meninos, o Zimmer 483, mas dessa vez não era na balada, era numa casa de show na cidade vizinha. Sério, o lugar era imenso.

Descobri essa noite que tem setenta mil pessoas aqui só pra ver os meninos, como cabe tanta gente assim em um só lugar?!

Como era o primeiro show deles no ano, me arrumei com mais dedicação.

Estava com um vestido branco colado, que tinha três argolas na frente – uma no meio dos seios e as outras duas logo embaixo – e um salto brilhoso. Era um alívio não precisar usar sutiã nesse vestido, e dessa vez estava sem o short de proteção já que não ficaria perto de ninguém desconhecido.

Uma música nova dos meninos começou a tocar – Leb Die Sekunde – e Bill começou a falar enquanto Gustav tocava a bateria e Tom e Georg pararam com o baixo e a guitarra. Georg estava com o baixo preto – acho que era novo – e Tom estava com uma guitarra branca que parecia um V – acho que era nova também.

Georg entrava na vibe da música e Gustav mexia a cabeça no ritmo das baquetas.

E Tom...

Como eu posso explicar...

Ele chegou perto da beira do palco e interagia com as fãs, quando olhou para o lado eu só percebi que estava me procurando quando seu olhar parou em mim e ele mordeu o lábio inferior após lamber o piercing. Tom mudou a posição da guitarra, antes ela estava "deitada" na frente de seu corpo mas agora ele havia encaixado o V entre a sua cintura e começou um movimento de vai e vem com a guitarra e depois com a cintura no ritmo da bateria.

Aquilo arrancou gritos e berros de muitas garotas.

Vê-lo fazer aquilo fez meu corpo esquentar. Senti meu ventre incomodado por estar longe de Tom.

O que ele estava fazendo me lembrou da noite passada em seu quarto.

E a retrasada... e a outra também... e a outra... teve uma vez que... foram algumas, ta legal?

As coisas com Tom esquentaram de vez quando fomos para a casa de Georg naquele dia que voltamos da Spice. De madrugada eu sinto uma vontade absurda de comer doce mas estava sem dinheiro pra pedir e não consegui acordar Gustav e como Tom estava acordado só fiz juntar o útil ao agradável e pedi pra que ele comprasse pra mim e como o bom pau mandado que ele é, ele pegou o carro de Georg pra me levar no mercado. Antes de sairmos, Tom pegou um copo de suco pra nós dois e assim que bebemos fomos.

No meio do caminho senti um incomodo. Estava nevando mas eu sentia o corpo em chamas. Não fazia ideia do que estava acontecendo, mas eu estava a ponto de ter um surto se continuasse com aquelas roupas. Eu só queria chegar na casa de Georg e tomar um banho pra ver se essa agonia passava.

"Tom: Você vai ficar me devendo ein, to falando sério.

S/n: O que você quiser, lindão. – estava feliz pra caralho com meu donut em uma mão e segurando a caixa com mais com a outra. Não, o calor e a agonia não passaram, mas eu estava conseguindo controlar.

Eu acho.

Tom: Qualquer coisa é?

S/n: Não vou te apresentar nenhuma amiga, nem tenta.

Tom: Mas eu achei que fosse o que eu quisesse. – por que o jeito que ele dirigia era tão atraente?!

S/n: Tirando te arranjar alguém, é sim, o que você quiser.