Bebidas deveriam ter esse efeito?

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Eu fiquei na área VIP com Susanne enquanto os meninos tocavam, e acabei pedindo um drinque – com a ajuda da Susanne, é óbvio – enquanto Gustav não prestava atenção em mim.

Não era bom na verdade.

Tive vontade de jogar fora.

Mas se eu jogasse a bebida fora, quem me jogava fora era a Susanne.

Foram os trinta e cinco euros mais mal gastos na minha vida.

Estava perto do corrimão assistindo os meninos, vendo a balada inteira gritando pra eles e acompanhando a letra da música. Eu estava cercada de gente mas não era sufocante, na real tava bem tranquilo aqui em cima.

- Eai minha gatinha, ta de boa essa noite? – um cara alto e loiro fala comigo. Ele veio falar comigo na melhor parte de Scream. Que tipo de psicopata faz isso cara?!

Susanne olhava pra mim com uma cara de "vai que é tua, garota".

S/n: Aham, mas não sou sua gatinha. – mexi um pouco o canudo no copo, fazendo movimentos circulares.

- Qual foi gata? – ele sorri e eu começo a me irritar, qual era o problema dos alemães com esse apelido? – O que eu preciso fazer pra você ser a minha gatinha? Quer que eu te pague um drinque?

S/n: Quero que me deixe ouvir a banda.

- Eu posso ser a sua banda, o que acha? – ele chegou mais perto de mim mas eu recuei, andando dois passos para trás.

S/n: Que eu prefiro o Tokio Hotel, valeu.

- Poxa, não faz assim vai... – ele segura meu pulso e quando vou olhar para Susanne, cadê a Susanne.

Olho ao redor para procurá-la e a vejo um pouco mais distante de mim gritando a música dos meninos, seus olhos estavam fixos na apresentação.

- Sou Patrick, é um prazer.

S/n: Eu não perguntei.

Patrick: Ai, essa doeu. Vai gata, me da uma chance. Eu prometo que sou legal.

S/n: Você é muito é chato... – murmuro mas vejo que seu sorriso aumentou. – olha, eu vou no banheiro ta, qualquer coisa não me procura.

Solto meu pulso de sua mão e me misturo entre as pessoas enquanto procurava um banheiro perto de onde eu estava. Fiquei perto do banheiro por uns dez minutos, estava morrendo por dentro por estar perdendo a apresentação dos meninos.

Poxa fazia tanto tempo que eu não assistia...

Assim que volto para onde estava, vejo Susanne me procurando e por uma benção aquele cara não estava mais lá.

S/n: Que bela amiga você é ein.

Susanne: Você ta louca?! Como some assim do nada?!

S/n: Fui no banheiro, foi você que se afastou e me deixou com aquele treco.

Susanne: Porra, eu achei que fosse rolar né.

S/n: O que ia rolar era a minha mão na cara dele, maluco chato.

Bill: E nós somos, TOKIO HOTEL. Obrigado a todos pela presença! – Bill disse e logo eles saíram do palco.

Eu senti vontade de matar aquele cara por me fazer perder a apresentação deles.

Dei mais alguns goles na bebida, o gosto estava estranho, talvez porque o gelo tivesse derretido um pouco então devia estar mais aguado.

Susanne: Bebe logo isso e a gente compra um refrigerante pra você, se não o Gustav mata nós duas!

FAMOUS • Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora