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𝗥𝘂𝗲 𝗕𝗹𝗮𝗸𝗲;

[...]

Saio de cima de Aaron e me deito ao seu lado, fitando-o. O seu peito, com gotículas de suor, sobe e desce em um ritmo desenfreado; os fios platinados grudam em sua testa úmida e seu pomo de adão se destaca devido à sua cabeça inclinada.

—Caralho...— Ele murmura, virando-se para mim.

Suas íris azuis possuem um certo brilho ao me examinarem.

—Diga que me odeia agora.— O garoto exige em um sussurro, pondo uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.

—Odeio você.— Digo e ele solta uma risada.

—Até quando você vai continuar com isso, hein?— Deposita um selinho em mim.

—Até você parar de ser um idiota.— Ele continua rindo.

—Nesse caso, acho que irei ser odiado para todo sempre. Ei, que horas você vai para a casa da Ayumi?— Aaron indaga.

—Por volta das nove, por quê?

—Posso te levar até lá, se quiser.

—Ah, não precisa.— Nego.

—Sua moto ainda está na oficina, como pretende ir?

—De Uber.— Minto, na verdade eu planejava ir a pé.

—Esqueça, é perigoso para você esse horário. Eu te levo, não esquenta.— Dou de ombros com a fala do garoto e apenas aceito sua ajuda.

—Eu vou tomar um banho.— Digo me levantando, mas sinto minhas pernas falharem assim que me levanto e a doce e rouca risada de Aaron preenche o cômodo.

Aaron está me encarando com as mãos atrás da cabeça, enquanto deixa uma perna esticada e aproxima a outra de seu quadril. Em um impulso, ele pula da cama e vem em minha direção, pegando-me em seu colo e nos levando até o banheiro. O grisalho nos põe embaixo do chuveiro e o liga, fazendo meu corpo arrepiar ao sentir a água fria se chocar contra minha pele.

Contemplo a sua figura. Os fios brancos bagunçados vão se arrumando à medida que a água derrama por sua cabeça, as orbes azuis parecem estar em algum tipo de transe e o mesmo está arfando, como se o oxigênio não estivesse conseguindo chegar aos seus pulmões. Então, sem aviso prévio, ele ataca meus lábios.

—Porra!— Cochicho ofegante entre o beijo.

—Cala a boca!— Aaron exclama, levando uma mão até meu pescoço e outra até minha nuca.

Nossas línguas se envolvem em perfeita sintonia em um beijo quente, que vai se intensificando à medida que nossas mãos passeiam por nossos corpos. Um fogo se acende novamente em minha intimidade e eu tento comprimir as pernas, sentindo minhas coxas úmidas.

—Blake...— Ele joga a cabeça para trás quando eu desço beijando seu abdômen e o formato de "V" de sua virilha.

Envolvo a glande de seu membro com a boca e faço movimentos circulares e lentos com a língua. Sinto-o agarrar meu cabelo em um punhado e apertá-lo com força, guiando minha boca. A chama em meu corpo aumenta ao ouvi-lo grunhir e seus gemidos se misturam ao barulho da água derramando em nossos corpos, deixando o cômodo com um ar mais excitante.

A respiração de Aaron se torna mais frenética a cada segundo e o garoto geme meu nome, empurrando minha cabeça contra o seu membro com mais força e fazendo meus olhos lacrimejarem. Uso minhas mãos para fazer movimentos de vai e vem com a parte que não cabe em minha boca e isso faz com que eu sinta o aperto em meus fios de cabelo engrenhados se firmar.

Depois de alguns instantes, Aaron chega ao auge e eu engulo todo o seu líquido, me pondo de pé novamente e voltando a encará-lo. Sem muito tempo para raciocinar, o garoto inverte nossas posições e ataca o meu pescoço, o deixando marcado. Com uma de suas mãos livres, ele leva dois dedos até meu clitóris e a outra ele usa para apertar minha cintura.

𝐄𝐒𝐂𝐀𝐏𝐈𝐒𝐌Onde histórias criam vida. Descubra agora