13. Banho de sal grosso

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VOTEM E COMENTEEEM, AMO OCÊSSSSSS.

Boa leituraaaa.

Sejá lá quem tenha me passado essa maré de azar, saiba que vou te achar.

Na quarta-feira, logo após a festa incrível da Clarisse, pensei que a semana seguiria tranquilamente. Mas, oh céus, como estava errada! Fui levar minha filha para o estúdio, e no meio do caminho, o pneu do carro decidiu se despedir de mim. Lá estávamos nós, plantadas na beira da estrada, em uma cena que mais parecia tirada de um filme de comédia.

E olha, parece que quarta era só o aquecimento para os desastres que viriam. Na quinta-feira, acordei determinada a mudar o rumo das coisas, mas nada saiu como planejado. A máquina de lavar decidiu fazer greve exatamente quando eu tinha um monte de roupas acumuladas. Adivinha quem se viu lavando roupas à moda antiga? Pois é, eu mesma!

Ah, a sexta-feira... Deveria ser o alívio após uma semana agitada, mas parece que o destino tinha outros planos para mim. Enquanto corria para a clínica, pensei que o pior já havia passado. Lindo engano!

No meio da manhã, meu celular, que já era meu fiel companheiro de várias batalhas, decidiu dar adeus de uma maneira dramática. Ele escorregou das minhas mãos e encontrou o chão com um estrondo que ecoou pela sala. Quando o peguei, a tela estava mais rachada do que um quebra-cabeça desmontado.

Agora, não bastasse a correria do consultório, eu estava lá, tentando responder mensagens e atender ligações com um celular que mais parecia uma obra de arte abstrata. Passei o resto do dia tentando não cortar os dedos nas bordas afiadas da tela e explicando para todos como aquilo aconteceu.

O sábado começou com aquele vazamento inoportuno na pia da cozinha. Mal havia tomado o primeiro gole do meu café, e lá estava eu, de chinelos e um balde na mão, tentando conter a água que parecia ter vida própria. Não tinha sido um começo tão promissor para o dia.

Os últimos dias não tinham sido fáceis. Era como se uma sequência de desventuras estivesse determinada a se desenrolar na minha vida. Uma verdadeira comédia de erros, e eu estava interpretando o papel principal. Que ódio.

Os contratempos se acumulavam como peças de dominó. Primeiro, na quarta-feira, o pneu do carro resolveu dar adeus no caminho para as aulas de dança da Clarisse. Na quinta, a máquina de lavar decidiu entrar em greve quando eu mais precisava dela. E na sexta, para fechar a semana com chave de ouro, o meu celular se transformou em oitenta partes.

Então, no sábado, quando vi aquele vazamento na pia, senti como se toda essa série de infortúnios estivesse se manifestando em formas físicas na minha própria casa.

O humor, que já não estava lá essas coisas, piorou ainda mais. Era como se cada gota que escorria pela pia fosse um acréscimo ao meu estado de espírito já abalado por tantos contratempos. Eu só queria chegar ao estúdio para ensaiar com Lauren e esperava, do fundo do coração, que pelo menos ali as coisas corressem melhor.

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