Após terminarem suas respectivas faculdades, as amigas de infância Dominique Hudson e Beladonna Sherwood mudam-se para Londres a fim de iniciarem uma nova vida na capital da Inglaterra.
As garotas conseguem abrigo na casa da senhora Hudson, uma mulh...
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GRAÇAS A FORMA IMPRUDENTE e veloz de Dominique dirigir pelas ruas de Londres, não demorou para que eles alcançassem o segundo destino primordial para que pudessem desvendar os mistérios envolvendo as mortes do banqueiro e do jornalista. Ignorando a placa de aviso sobre a vaga ser preferencial para carros fortes, a ruiva estacionou a vespa e desceu mostrando o distintivo para o segurança que ficava na porta de entrada da biblioteca West Kensington, o qual vinha correndo alertar sobre o local proibido que havia estacionado.
— Pode me explicar o que estamos fazendo na biblioteca? — Questionou Dominique acompanhando os passos do Sherlock. Mesmo que fosse o seu nome que sairia como responsável por desvendar o caso, o detetive consultor era o verdadeiro líder daquela investigação. — Não esqueça que eu que vou narrar tudo isso para a imprensa, sairei nas capas dos jornais e quero dar o máximo possível de detalhes para a comitiva.
— A data marcada no livro é a mesma que ele morreu. — Explicou Sherlock após passar o escâner no código de barras do livro. Seu intuito com a ato era localizar a prateleira especifica de onde Lukis teria recolhido o exemplar.
— Então deve ter uma ameaça em algum lugar — Compreendeu Dominique acompanhando com passos apressados o amigo até a repartição que o livro pertencia. Ela não escondia o sorriso radiante por aquela investigação ficar cada vez mais confusa e emocionante. — Não devia sorrir tanto, dois homens morreram.
— Desde quando você liga para isso? — Perguntou Sherlock parando com as buscar por alguns segundos ao escutar a última frase da amiga.
— Verdade, né? — Ela franziu o nariz e voltou a caçar entre os livros algum sinal de que o assassino havia passado por ali. No fundo seus pensamentos estavam no primeiro caso que resolvera auxiliando Sherlock aos dezesseis anos, um caso conturbado que detestava relembrar. — É que, sei lá, as pessoas normais não ficam felizes com isso.
— Você não é uma pessoa normal, é a Dominique — Sherlock mantinha o interesse nas prateleiras, retirando livros com mesmo títulos ou capas parecidas para buscar por algo que os fizessem caminhar na investigação. — Agora foque, ou não terá foto alguma estampado nos noticiários.
— Okay, mandão! — Rindo fraco, Dominique começou a retirar vários livros para olhar o conteúdo do seu interior. Entretanto desistiu da ideia ao perceber que havia uma estranha mancha amarela de mesmo tom utilizado no grafite do banco localizada no fundo da prateleira. — Sherlock! — Chamou a ruiva desfazendo o sorriso enquanto retirava mais livros para que pudesse confirmar suas suspeitas — Vai querer ver isso.
Antes de fazer qualquer tipo de comentário relacionado a pista encontrada por Dominique no fundo da prateleira, Sherlock retirou o aparelho telefônico do bolso frontal do sobretudo e o utilizou para fotografar as gravuras.
— Vamos! Isso é tudo por aqui — Disse o detetive tocando o ombro da amiga com sutileza depois de devolver o celular para o próprio bolso.
— O que faremos agora? — Perguntou a ruiva largando rapidamente os livros de qualquer jeito na estante antes que o amigo saísse da biblioteca sem a sua companhia.