Após terminarem suas respectivas faculdades, as amigas de infância Dominique Hudson e Beladonna Sherwood mudam-se para Londres a fim de iniciarem uma nova vida na capital da Inglaterra.
As garotas conseguem abrigo na casa da senhora Hudson, uma mulh...
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OS PEQUENOS BRAÇOS DA SENHORITA BELADONNA SHERWOOD agarravam com foça a cintura da melhor amiga, tentando manter-se firme na garupa da moto enquanto Dominique dirigia em alta velocidade e de maneira imprudente pelas ruas de Londres. A cada lombada e curva que a vespa fazia, Bela orava e apertava a amiga com mais força, temendo cair a qualquer momento da garupa e acabar ficando para trás.
A ruiva costurava entre os motoristas menos apressados, tirando fina das laterais dos carros e vez ou outra quase batendo em retrovisores. Alguns carros buzinavam quando a dupla passava correndo por eles e certamente Dominique levaria uma multa de trânsito se não estivesse usando o uniforme policial. Os quarteirões avançavam rápido, Beladonna mal possuía tempo para apreciar a cidade que iluminava com o cair da noite.
― Você pode diminuir a velocidade, por favor! O cadáver não vai sair do lugar. ― Pediu Beladonna aos gritos quando Dominique ultrapassou o sinal vermelho pela segunda vez.
― Já estamos chegando, relaxa o cú! ― Ordenou Dominique rindo divertida.
― Meu pai amado! ― Murmurou Beladonna escondendo o rosto nas costas da melhor amiga e fechando os olhos.
Após alguns cruzamentos, várias buzinadas e muitas orações da Bela, a dupla chegou na cena do crime em Brixton. Abruptamente Dominique parou a moto, fazendo com que ambas escorregassem no banco de couro e quase caíssem para frente da vespa.
― Nunca mais ando de moto com você. ― Resmungou Beladonna retirando o capacete e colocando apoiado sobre o espelho retrovisor. ― Você é insana, Domi. Onde já se viu dirigir daquela maneira, sabe-se quantas multas você levou.
― Querida, sou guarda de trânsito, relaxa Tinker Bell. ― Dominique piscou para a melhor amiga enquanto guardava o capacete dentro do porta-capacete. ― Agora é só esperar o Sherlock e o aleijado.
― Watson, o nome dele é John Watson. ― Beladonna cruzou os braços sobre o peito e olhou com represália para a ruiva. ― Por favor, pare de chama-lo de aleijado. Você pode ser educada uma vez na vida?
― Claro que eu posso. ― Dominique fez careta com o pedido. ― Quer ver?
― O que você quer dizer...
Antes que Beladonna pudesse terminar a pergunta, Dominique abriu o seu melhor sorriso e aproximou da cena do crime. Havia várias viaturas e faixas amarelas cercando o prédio aparentemente abandonado onde o suicídio ocorreu. Dentro da faixa estava o detetive inspetor Lestrade, ele conversava com a sargento Donavan algo relacionado ao Sherlock e que o mesmo poderia chegar a qualquer momento com seus ajudantes.
― Boa noite meus companheiros! ― Cumprimentou Dominique com simpatia forçada e braços abertos. ― Está uma bela noite, não acham?
― Para com isso, Domi! ― Pediu Beladonna entre os dentes, na sua face era visível perceber o nervosismo. ― É seu primeiro dia.